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  • COL3TIVA CONTRA COVID-19

    Desde o início da pandemia, também nós tivemos que nos adaptar à esta nova realidade e, para isso, criamos um Fundo de Emergência para auxiliar os casos de extrema necessidade de nossa base de beneficiários (microempreendedores de baixa renda de periferia). Nosso contato com os microempreendedores, antes presencial, passou a se dar através de contatos telefônicos, redes sociais e vídeo chamadas. A comunicação e acompanhamento com cada um deles tem por objetivo informar, conscientizar e buscar soluções concretas de acordo com a necessidade de cada um. E foi pensando em colaborar com o nosso Fundo Emergencial que o grupo Col3tiva, formado pelos artistas plásticos Ara Teles, Bruno Romi e Wagner Vidal, decidiu ajudar por meio da arte. Em suas palavras “o amor inunda nossos corações e em momentos difíceis, como o que estamos vivendo, ajudar o próximo nos dá mais fôlego para seguir na certeza de que tudo vai passar”. O Col3tiva surgiu após os artistas identificarem em seus trabalhos semelhanças de linguagens, percepções e olhares, lançando a obra de cada um deles em um emaranhado de histórias que, entre o aparente caos, se cruzam e se complementam em traços, formas, cores, texturas e sensações. Ara Teles é artista plástica autodidata e diretora de arte por sua formação em publicidade. Nordestina, nascida em Natal-RN, vive há quase uma década em São Paulo, onde caminha profissionalmente na área de comunicação, com atuações também em curadoria para o mercado de arte, além de sua trajetória enquanto artista plástica. Seu trabalho embora em constante mutação, insiste na reflexão sobre o corpo e suas texturas – desconstruindo e unindo os pedaços, mostrando um caos que pode ser controlado. Bruno Romi, nascido em Santa Bárbara d´Oeste-SP, é formado em Relações Internacionais e Economia e cursou Artes Plásticas na Escola Panamericana de Artes e Design. Seus trabalhos têm como base a representação da figura humana, utilizada como veículo para materialização de ideias abstratas. “Há interesse particular pela infinidade de estímulos a que somos expostos, de maneira não apenas abundante, mas excessiva, e sobre como isso nos afeta”, explica. Essa característica da contemporaneidade serve como elemento central para suas pesquisas que se desdobram em temas como a relação do homem com a tecnologia, ansiedade epidêmica, fake news, polarização política, e questões de gênero e sexualidade. Wagner Vidal é artista plástico e jornalista mineiro, de Raul Soares, hoje radicado em São Paulo. Por cerca de 20 anos atua com telejornalismo e paralelamente com artes visuais. Seu primeiro contato com pintura (óleo sobre tela) foi aos 18 anos e nunca mais parou. Ele conta que, mesmo sendo autodidata, sempre buscou aprimorar e expandir o olhar sobre a arte. E assim, quando se mudou para São Paulo, em 2015, passou a frequentar a Escola Panamericana, em busca deste aprimoramento técnico e criativo. Os temas abordados em seus trabalhos transitam entre o figurativo, críticas sociais e empoderamento de minorias. Sexualidade e identidade de gênero ocupam lugar de destaque. Os artistas disponibilizaram dois trabalhos cada para serem sorteados para quem quiser colaborar. Você pode contribuir comprando uma rifa pelo valor de R$20 pelo link da promoção [ https://abacashi.com/p/coletiva3-contra-covid-19 ]. O sorteio será realizado por meio de uma plataforma digital totalmente segura no dia 15 de maio às 00h00. Neste momento, o objetivo central da ADC é apoiar e acompanhar os microempreendedores para que cada um se torne protagonista das soluções necessárias em um cenário crítico como o atual sem que precisemos lançar mão da lógica assistencialista. Seja você também um colaborador! Acesse o link e ajude-nos a fazer a diferença. Para mais informações sobre os artistas você pode segui-los nas redes sociais: @aratelesart @brunoromi @w.vidal.arte

  • A potência do voluntariado em tempos de crise

    Um programa de voluntariado próprio pretende funcionar como uma ferramenta institucional para disseminar valores como cidadania, solidariedade, ética, justiça social, tolerância e inclusão social. Todos estes aspectos estão relacionados à promoção de um desenvolvimento humano integral, de modo que tanto os voluntários quanto os receptores do voluntariado sejam beneficiados. Isso resulta em uma cadeia onde todos os envolvidos ganham de alguma forma. Aliás, sobre essa relação de “ganha-ganha”, temos um texto bem bacana que pode ser lido aqui. Valorizar as competências e experiências dos voluntários para que seus conhecimentos possam ser compartilhados é o grande objetivo do programa de voluntariado da Aventura de Construir. Trata-se de transformar os voluntários em agentes colaboradores do crescimento socioeconômico das comunidades, assim como do crescimento pessoal de cada um, melhorando a qualidade de vida através da geração de renda à centenas de vidas nas periferias. Num momento de crise como o atual, desencadeada pela pandemia do Covid-19, já temos uma percepção clara de que precisamos estar preparados para um mundo de muitas mudanças. E, para isso, um dos melhores caminhos é a aprendizagem contínua. Por isso um programa de voluntariado é tão importante e apresenta uma potência enorme, pois através dele é possível planejar e implementar atividades que atendam continuamente às necessidades que cada situação exige. Além de amor ao próximo, é preciso um acompanhamento em profundidade para avançar nos resultados esperados de ações voluntárias e é para dar esse apoio que estamos aqui! Há múltiplas possibilidades de voluntariado, mas neste momento há algumas necessidades mais urgentes como, por exemplo, assessorar o público da Aventura de Construir a manter a sustentabilidade de seus respectivos empreendimentos em meio à crise. Se você pode oferecer ao menos duas horas por mês de assessoria voluntária, não deixe para depois a ajuda que pode fazer a diferença hoje! Quer participar? Envie um e-mail para contato@aventuradeconstruir.org.br com o título: Quero ser voluntário. No corpo do e-mail especifique a área que você pode apoiar (como gerenciamento de risco, marketing e finanças) e se tem preferência em empreendimentos de algum ramo específico (como moda, saúde e beleza, gastronomia, etc.). Depois disso, vamos conversar com você para alinharmos o treinamento, metodologia, como e para quem você irá fornecer uma assessoria voluntariamente! Para isso, temos um Guia Institucional do Voluntário especial para também compartilhar com você, caso queira compreender melhor. Se você é de uma organização e quer apoiar o programa de voluntariado da ADC de alguma outra forma, entre em contato pelo mesmo e-mail e compartilhe sua ideia conosco. Depois marcamos uma conversa para aprofundarmos as possibilidades de parceria. Sempre existem formas de se voluntariar, basta manter o pé no chão e ter disposição em colocar a mão na massa!

  • Projetos aprovados e campanhas no ar!

    Como já sabemos, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) alterou a rotina de trabalho da equipe da Aventura de Construir. Como as assessorias presenciais tornaram-se inviáveis, nossa estratégia foi apostar em ligações individuais para continuar acompanhando os microempreendedores com a mesma responsabilidade e ímpeto. Há mais de um mês, além de oferecer suporte técnico, a Aventura de Construir se mantém atenta às oportunidades relacionadas ao nosso público. É o caso da plataforma de financiamento coletivo Matchfunding Enfrente, lançado pela Fundação Tide Setubal, em parceria com a Benfeitoria, para responder às demandas da nova realidade imposta pela emergência do COVID 19. O objetivo do edital é possibilitar maior agilidade à captação de recursos financeiros, fazendo com que o dinheiro chegue “mais rápido às iniciativas que estão surgindo dentro das periferias para o enfrentamento desta pandemia nos territórios.” Para as iniciativas aprovadas, o método de doação é muito interessante, a cada 1 real doado nas campanhas on-line, a Tide Setúbal vai colocar mais 2 reais, por isso qualquer valor doado é realmente muito significativo. A Aventura de Construir identificou nesta iniciativa os seguintes pontos: Oportunidade concreta para ajudar os empreendedores; Chance de envolvê-los em algo novo, aumentando ainda mais o protagonismo de cada um; Fortalecimento da rede de contato e o apoio entre pares. Os atendimento individuais por telefone ou videochamada permitiram entender a situação geral dos microempreendedores, assim como as assessorias proporcionaram um entendimento mais profundo de cada realidade. Com todas as informações de diferentes contextos, foi possível identificar quais empreendedores poderiam se enquadrar nesta iniciativa da Fundação Tide Setubal e da Benfeitoria, valorizando o comércio de periferia e impactando positivamente nas precárias condições de vida de uma rede ampla de pessoas ligadas, direta ou indiretamente, ao negócio. Os empreendedores se dividiram em grupos e com a orientação da equipe da Aventura de Construir enviaram um total de 4 projetos, destes, 3 já foram aprovados, sendo eles: Projeto: ProtagonizAí – Fortaleça a rede de 10 microempreendedores em crescimento na periferia Oeste de São Paulo com risco de falência. Quem são: Janaina, Cris, Oseni e Rodrigo na Cidade São Pedro, em Santana do Parnaíba. Maria Eliane e Marcela em Pirituba. Marcella (e sua mãe Maroli), Reginaldo e Gisele na Vila Aurora. Ezio na Freguesia do Ó. Operam em diferentes segmentos: serviços de beleza, marcenaria, assistência técnica, panificação, confeitaria, artigos infantis, presentes, produtos farmacêuticos e cosméticos. Projeto: Alimentação Orgânica para Sociedade – Colabore para levarmos alimentos com saúde para a comunidade da Cajamar – Osasco / SP Quem são: Edivaldo, empreendedor que em 2019 verificou a falta de oportunidade no mercado de trabalho e resolveu empreender por meio da agricultura voltada para produtos orgânicos junto a Associação de Agricultores de Cajamar. Morador do bairro Chácara Maria Trindade, região periférica de São Paulo e Cajamar, onde cultiva hortaliças voltadas para a saúde e alimentação de subsistência da região. Projeto: Costurando proteção – Colabore para confeccionarmos e distribuirmos máscaras de proteção para comunidades carentes e trabalhadores vulneráveis. Quem são: Wagner Felix e Maria Alcione, ambos trabalham com a confecção e venda de roupas no bairro do Morro Doce, periferia de São Paulo. Cada um em seu estilo, mas sempre priorizando a qualidade dos produtos e do atendimento. Todos empreendedores envolvidos relataram grande comoção ao ver suas campanhas aprovadas. Para eles, toda a situação é novidade: nunca tiveram contato com uma iniciativa como esta. A chance apareceu justamente em um momento tão complicado e eles souberam abocanhá-la. Quando pensamos na dificuldade desta emergência e enxergamos a flexibilidade, criatividade e resiliência com as quais muitos deles estão reagindo, entendemos quanto cada um de nós pode aprender ainda mais com eles! Abaixo seguem dois depoimentos de empreendedores que tiveram suas iniciativas aprovadas: “Eu me chamo Wagner Félix, tenho 31 anos e sou microempreendedor. Moro no Morro Doce, zona oeste, na periferia de São Paulo. Eu sou alfaiate, estilista e faço roupa sob medida, mas nessa época de pandemia devido à necessidade, eu e minha mãe começamos a fazer máscaras de tecido para vender aqui para o pessoal do bairro. A Aventura de Construir apresentou para nós (eu e outra empreendedora, a Maria Alcione) o edital Matchfunding Enfrente e ajudou a gente a entender do que se tratava e também a escrever o projeto. É minha primeira experiência com um edital deste, e logo na primeira vez a gente é selecionado. É muito inspirador ver uma ideia que nasce aqui indo pra frente, ganhando vida. Eu e a Maria Alcione estamos aprendendo a criar e seguir um roteiro…ter um planejamento, expandir as ideias e concretizar, sabe? Vamos que vamos!!! Fazer o nosso melhor a cada dia!” “Me chamo Marcella Miranda e ajudo minha mãe, Maroli, com seu empreendimento de bolos, salgados e doces. Moramos e trabalhamos na Vila Aurora, no Jaraguá. Estamos passando por um momento delicado onde toda população está sendo afetada de alguma forma, seja financeira, desemprego, recursos, distanciamento e etc… E nós microempreendedores também fomos impactados, mas não queremos ficar de braços cruzados… A gente se juntou em um grupo com 10 empreendedores e a Aventura de Construir orientou a gente na construção deste projeto. Fomos aprovados e isso é uma alegria muito grande. É algo totalmente novo e muito útil. Estamos aprendendo a trabalhar em grupo, não é fácil.. mas estamos conseguindo. Participar desse projeto é uma forma de demostrar o quanto temos fé e acreditamos no futuro próximo onde tudo isso irá passar. Mas temos que fazer nossa parte agindo agora da melhor forma possível para gente poder se restabelecer. Estes foram apenas dois depoimentos, mas os projetos aprovados até agora envolveram 13 empreendedores! Você pode ajudá-los na divulgação de suas campanhas, mas também pode escolher uma iniciativa ou mais, para apoiar. Contribuir com estas iniciativas é uma resposta concreta à crise. Lembre, você investe 1 e o microempreendedor recebe 3! FAÇA PARTE DESTA JORNADA E TRANSFORME VIDAS!

  • Caso de sustentabilidade

    Partir da realidade Em tempos de crise que conseguimos ver as ações decisivas dos empreendedores de pequenos negócios. Atitudes que podem levar ao sucesso ou ao fracasso, em momentos que não se pode errar. O acerto vem, antes de mais nada, da capacidade de enxergar na realidade atual soluções possíveis e da vontade de ajudar o próximo de alguma forma. Como dizia o célebre cientista Albert Einstein: “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”. A Oseni Doces A empreendedora Oseni, moradora do bairro Cidade São Pedro, em Santana do Parnaíba, viu bem de perto como a crise do coronavírus podia acabar com o seu sonho, ou seja, fechar sua loja de bolos. Nesse momento a sua atitude foi “rápida e certeira”, pois um empreendimento que conta com poucos recursos e com baixo capital de giro, não pode esperar muito, pois cada dia de comércio fechado, gera inúmeros custos, como o aluguel, água, luz e as promissórias de produtos à pagar. Oseni tomou uma decisão de negociar o aluguel com o proprietário do ponto comercial (protelar o pagamento do mês), mas sem sucesso, então ela tomou a decisão que muitos não tomariam, entregou o ponto comercial, tirou seus equipamentos e levou para sua casa. Nesse momento sua cozinha que foi projetada no início para produção de bolos e doces, volta a ser essencial, mas agora para a fabricação de ovos da páscoa. Como dito no início, “no meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”. A crise veio, mas o que posso fazer para superá-la? Com a ideia em que a época da páscoa se aproximava e as pessoas estavam em casa, Oseni teve o “start” para fabricar ovos sob encomenda, mas tinha um empecilho, como entregar o produto em tempos de isolamento social, tomando todos os cuidados? Nada como um perfil empreendedor ativo. A empreendedora fabricou os ovos com toda higiene necessária, que já era de praxe em sua fabricação de produtos e começou a enviar mensagens pelas redes sociais informando sobre suas vendas, mas com um porém, quem encomendasse os ovos tinha que confirmar o horário de retirada, a forma de pagamento, cartão ou dinheiro e se precisaria de troco. Toda atitude tomada na propaganda, visava o cuidado com a higiene, já que no horário marcado, Oseni deixava o portão aberto para o cliente entrar na garagem, lá havia um balcão com a quantidade de ovos encomendada, a máquina de cartão ou o troco se necessário, caso fosse pagamento em dinheiro, além do álcool em gel e a empreendedora observando a distância. Com essa atitude, Oseni teve um faturamento que superou os 300%, que a fez também superar a crise, em tempos onde muitos fecharam as portas para nunca mais abrir e outros estão totalmente parados. A Oseni Doces conseguiu enfrentar este momento de pandemia com atitude, pensamento rápido e lógico e, usando a oportunidade do momento para ter excelentes ganhos. As mascaras do Wagner Outro caso inspirador é do empreendedor Wagner Felix: Desde 2014, ele e sua mãe Neusa trabalham juntos com a confecção e conserto de roupas no bairro do Morro Doce, zona oeste de São Paulo. No começo, Wagner e um amigo desenhavam as peças e Neusa era responsável pela costura. Depois, os meninos vendiam os produtos na rua. Durante uma das assessorias com Wagner surgiu a idéia de que ele vendesse suas peças na Paulista Aberta, uma feira que acontecia todos os domingos em São Paulo. Ele participou uma série de vezes, aumentou o lucro, se mobilizou e tirou a carteirinha de artesão: documento que garante que o artesão possa expor seus produtos legalmente. Muita coisa mudou, o amigo saiu e ficou Wagner e Neusa. A loja de consertos de roupa aumentou e virou um ateliê, enquanto a mãe realiza o conserto de roupas e cuida da parte administrativa, Wagner desenha e faz roupas sob medidas. Durante a pandemia do novo coronavírus, Wagner e sua mãe alteram, como todos, alteraram o funcionamento e a lógica de suas atividades profissionais. Baixaram as portas do empreendimento e continuaram realizando as atividades comerciais apenas de forma parcial. A decaída das vendas foi imediata e ao pensar qual seria a resposta para aquela realidade, eles identificaram a necessidade de produzir máscaras de proteção para vender. Seguiram todas as normas de segurança e juntaram a técnica que sempre tiveram com conhecimento novo. Logo todo o bairro já estava sabendo da novidade! A alta qualidade do trabalho de Neusa e Wagner é reconhecido por todos, o ateliê possui sua marca atrelada a confiabilidade. Estas características sempre renderam bons frutos e agora não é diferente. Eles conseguiram, através de indicações, entrar em contato com uma grande empresa que buscava pela produção de máscaras de proteção por pequenos empreendedores. Após uma série de conversas, a empresa fez um pedido de 4.000 máscaras para Wagner e Neusa. Para a conclusão do trabalho no tempo correto, ampliaram a rede de funcionários e empregaram o total de 10 pessoas. Segundo Wagner, eles escolheram pessoas que estavam vivendo uma situação de alta vulnerabilidade socioeconômica, como por exemplo, moradores da Favela do 16, Rosinha, entre outros lugares… Eles escolheram pessoas que estavam com seus aluguéis atrasados, sem emprego e sem condição de gerar renda no momento. A equipe está conseguindo realizar o pedido com êxito, entregam a última leva de máscaras no sábado, dia 25/04. A iniciativa de Wagner e sua mãe fortalece o comércio local da região, gera emprego, renda e proteção para o bairro. Em meio de um cenário tão difícil, eles conseguiram praticar a solidariedade e viabilizar a sustentabilidade financeira do empreendimento. Não há receita milagrosa única para enfrentar esta emergência, mas os casos da Oseni e do Wagner inspiram, pois são exemplos vivos de atitudes corajosas de empreendedores que identificaram na realidade atual, respostas concretas para seus problemas.

  • QUARENTENA, ISOLAMENTO, PORTAS FECHADAS… E AGORA?

    Estamos vivendo um momento turbulento que temos que superar com criatividade e sem perder a esperança já para viver o presente. A Aventura de Construir acompanha microempreendedores de perto desde 2013 e vimos a necessidade de nos aproximar ainda mais desses pequenos empresários durante a pandemia. Com o distanciamento social, nos reinventamos e nossas assessorias viraram virtuais, chamada de vídeo, telefonema, mensagem. Nos desdobramos para não abandonar aqueles que mais precisam durante a crise: a periferia. “A Aventura de Construir não só me auxiliou, mas me trouxe muita informação e abriu muito minha mente. Me ensinou a fazer uma administração diária do meu empreendimento e trabalhar utilizando ferramentas como planilhas, não apenas mostrando as ferramentas, mas acompanhando nosso aprendizado. Não sei como agradecer….Porque na verdade vocês me dão força para poder passar essa fase difícil, que todos estamos passando. Com todo esse aprendizado vocês me deixam mais ocupada, fortalecem minhas ideias com as técnicas e também me dão força! Eu vejo uma solução real!” Esse depoimento vem da Marcela, uma empreendedora de Pirituba que tem um salão de beleza e, receber esse tipo de mensagem nos surpreende porque entendemos que o nosso trabalho está surtindo um efeito transformador. Principalmente nesse momento, a Associação percebeu a necessidade de estar perto dos microempreendedores, pois é um momento de incertezas para pessoas que dependem do seu negócio para sustentar sua família. Além de oferecer todo o suporte técnico, a Aventura de Construir está sempre atenta às oportunidades que surgem de projetos com parceiros para envolver nosso público. É o caso do projeto Protagonizai em parceria com a Fundação Tide Setubal. “A Aventura de Construir vem me orientando em todos os sentidos, a organização funciona como um braço a mais no meu negócio, sempre pensando em soluções para me ajudar em questões administrativas e financeiras. Aprendi fazer orçamento e fluxo de caixa com eles. Me sinto tão acolhida que não tenho vergonha de fazer perguntas que parecem óbvias…. é tudo importante pra gente melhorar nosso negócio. Eles sempre escutam minhas idéias e me ajudam a dar fundamento para elas e concretizar isso com conhecimento. E agora, nesse momento, me orientaram muito em relação a prevenção da pandemia. Me dão suporte e me apresentam coisas novas, como o edital Matchfunding Enfrente que estou concorrendo. Eu não conhecia sobre campanhas de financiamento coletivo e a Aventura de Construir não só me mostrou novas possibilidades para enfrentar esse momento difícil, como nos orientou para isso buscando sempre soluções concretas e possíveis.” Sabrina, empreendedora da Vila Aurora, dona de um mercadinho da região. Estando mais próximos, enxergamos mais claramente as exigências primarias e, por isso, decidimos criar um Fundo Emergencial para ajudar microempreendedores que estejam em extrema dificuldade de manter seu negócio. Para doar é muito fácil, basta clicar aqui e fazer a sua doação. Desta forma vai contribuir com a continuação do sonho de um empreendimento próprio em regiões tão vulneráveis como as periferias, como nos testemunha o Reginaldo, que faz bolos na região da Vila Aurora, num áudio que nos enviou nesta semana. “Oi pessoal da Aventura de Construir. Sou o Reginaldo e participo da ONG Aventura de Construir e venho aqui demonstrar minha gratidão para vocês e contar um pouquinho da minha história. Eu tô muito satisfeito pelo que vocês andam fazendo pela gente. O ano passado (2019) eu tinha um negócio de confeitaria e procurando inovar, melhorar a forma de atender os clientes e gerenciar melhor o meu negócio procurei Aventura de Construir. Participei de algumas capacitações e depois pedi para agendar uma assessoria. A assessora me acompanhou no final do ano para buscar uma forma de atrair mais clientes e aumentar as entradas. Nessa assessoria, foi orientado a identificar e registrar os gastos fixos e variáveis do negócio e quando eu fui calcular, percebi tava tendo prejuízo! Não tava tendo lucro do negócio, entendeu? A assessora me orientou a estabelecer metas: até fevereiro eu tinha que chegar uma meta para poder continuar o negócio, só que em janeiro eu vi que eu não ia conseguir, então por causa de alguns mais mas alguns problemas que tava acontecendo, eu decidi fechar. A ajuda da Aventura de Construir foi fundamental pra eu entender que deveria fechar meu negócio. Pois me orientaram a olhar de verdade a situação, colocar no papel, dados mesmo, números e não só achar… Só com os dados conseguir ver que não estava tendo lucro. Depois que fechei, continuei trabalhando e atendendo os clientes em casa, continuei com os contatos e apostei no boca-a-boca. Tava girando o dinheiro e não tinha mais o custo do aluguel, água e luz do estabelecimento. Aí veio a pandemia e a Aventura de Construir continuou perto da gente, continuou ajudando demais. No dia 23 de março, o pessoal da Aventura me ligou pra saber como eu estava, entender quais eram minhas necessidades mais urgentes e da minha família. E foi muito bom, eu tava baixo astral, sem perspectiva. Depois da conversa, recebi várias orientações de como enfrentar este momento: me ajudaram a entender o auxílio emergencial do governo e compartilharam vagas seguras de emprego e falaram que poderiam me indicar. Além de tudo isso, ainda me abriram a cabeça, me falaram sobre um edital Matchfunding Enfrente, Fundação Tide Setubal, eu nem sabia do que se tratava. Mas eles me explicaram com muita paciência que era uma oportunidade de financiamento coletivo para enfrentar os efeitos da pandemia na periferia É coisa nova, sabe. Não é fácil entender, mas consegui. Aí me juntei com mais outros pequenos empreendedores da periferia e o pessoal da Aventura ajudou a gente escrever um projeto bem legal. Fomos selecionados e agora a campanha está no ar e estamos nos mobilizando todo dia pra divulgar e arrecadar doações para manter nossos empreendimentos vivos. Me sinto mais vivo, e foi muito legal e diferente me envolver nisso… Nunca tinha feito nada disso. Nós nos tornamos mais presentes pra poder trabalhar junto através de redes sociais… Muita gente tem entrado em contato por telefone comigo pra saber do projeto, e vejo que cada vez explico mais firme….e sinto que estou me entrosando mais com as pessoas, amigos, isso ocupa a cabeça, e ajuda também a divulgação do meu negócio. Eu e os outros empreendedores estamos nos tornando cada vez mais protagonistas nesse projeto, eu gostei muito e super valorizo. É uma coisa muito interessante pra gente, to muito feliz. Aqui fica meu agradecimento, que Deus Abençoe, que essa ONG cresça cada vez mais. Estamos juntos, indico o trabalho de vocês para outros empreendedores aqui no bairro e quero indicar para outros bairros também...porque é essencial isso aí na vida da gente, temos que ter conhecimento e buscar coisas novas porque sem uma idéia, sem um projeto e meta a gente não chega a lugar nenhum e essas coisas aprendo todos os dias com a Aventura de Construir.” Só podemos sair dessa crise juntos. Assim, nos descobriremos mais humanos! Faça parte desta transformação solidaria! Apoie quem faz uma diferença ainda mais nesta emergência, clicando aqui! E acompanhe protagonistas como a gentenas redes sociais: Instagram, Facebook

  • Vem novidade por aí!

    “Esta quarentena tem mexido com todo mundo” enviou a microempreendedora Jane Duarte para um dos assessores da Aventura de Construir por WhatsApp. Com a continuação do trabalho de ligações individuais que a equipe de assessores vem realizando há um mês, foi possível compreender a situação de um grupo significativo de empreendedores acompanhados pela Aventura de Construir e quais as estratégias que foram adotadas para enfrentar um momento tão delicado como este. Compreender o real contexto destas comunidades e dos seus trabalhadores permite a identificação de suas necessidades para, assim, podermos fornecer as orientações adequadas. Por exemplo, muitos empreendedores relataram dificuldade em registrar e acompanhar como o dinheiro vem sendo gasto. Outro desafio relatado de forma recorrente foi sobre o uso das redes sociais e engajamento dos clientes em um momento como este. A produção dos conteúdos foi realizada com o objetivo de responder estas demandas: foram divulgados textos no blog sobre orçamento, redes sociais, etc. Não tem outro método que funcione neste momento: para demandas reais, respostas reais! Aproveitar o momento em casa para estudar e se atualizar é muito importante, mas, em um momento como este, também é fundamental praticar o auto-cuidado. Não é só a Jane que acha que a quarentena está mexendo com todo mundo… Não é só ela que compartilha sentimentos de angústia e vazio. Levando em consideração contextos como o de Jane, identificamos a necessidade urgente de algo que inspire e motive os microempreendedores. Por isso, em parceria com um grande inspirador em diferentes situações de mercado, Carlos Ferreirinha, está sendo construída uma tentativa de resposta para ficar mais próximos a esta demanda! E já temos data e hora marcada: dia 28/04, das 14:30 às 16:00, teremos o prazer de ter Carlos Ferreirinha ao vivo no Youtube em uma conversa para aquecer e fortalecer o coração e a mente. O link é: https://bit.ly/3eelGE5 Carlos Ferreirinha é presidente e fundador da MCF Consultoria, “uma empresa que traduz a inteligência do Luxo em gestão, provendo consultoria, orientação, treinamento, capacitação e educação”. Ele é hoje um dos principais nomes quando se fala em Inteligência da Gestão do Luxo e Premium na América Latina e já atuou como Executivo Sênior da EDS e Louis Vuitton – Grupo LVMH – onde foi CEO do Brasil e Diretor Sênior da América Latina. Mas o que um mega empresário tem a ver com os microempreendedores da periferia? Segundo Ferreirinha “Apesar da relevância e visibilidade do meu trabalho na MCF Consultoria, eu não deixo de ser um pequeno empresário. Todos os dias tenho pequenos, médios, grandes e gigantes obstáculos a serem ultrapassados”. Segundo ele, alguns dos atributos do mercado de luxo que podem ser agregados ao microempreendedorismo são, “excelência, qualidade, obsessão por detalhes, elevar a marca para patamares de desejo, olhar no longo prazo”, destaca. Aprender trabalhar em rede, valorizar o comércio local e praticar a solidariedade também são ações fundamentais para potencializar aspectos da vida profissional, independente do tamanho do empreendimento e da época. Em uma época que todos olham cada vez mais para uma tela, expandir o olhar para os arredores é o diferencial que permite conhecer mais a realidade do outro e reaprender a ouvir. Ferreirinha adianta que o bate papo será voltado para estimular uma reflexão em 360 graus sobre o presente e identificar quais as novas habilidades devem ser mantidas, desenvolvidas e reinventadas nestes mares turbulentos. Não dá pra perder! Anote a data na agenda que em breve, enviaremos mais informações. Vamos nos fortalecer para seguir com olhos abertos e conscientes da travessia que precisamos encarar, mas sem deixar o desespero nos paralisar.

  • COMO VENDER ONLINE

    O mundo não vai mudar … já mudou!!! O COVID 19 deu uma acelerada nesta mudança levando-nos uns 5 anos para frente. Portanto, precisamos entender no que precisamos mudar nós também se queremos seguir existindo! No post anterior, falamos sobre como engajar seus clientes atuais e potenciais nas suas redes sociais. Esse é um primeiro passo para introduzir sua empresa na vida online. Agora que você já está planejando e agindo nas redes sociais, como você faz para vender online? Há um tempo atrás só era possível vender online daquela forma tradicional: um site, negociação com empresas de cartão para aceitar as bandeiras, e divulgação pelo Google. Hoje existem outras diversas ferramentas que vão te ajudar a vender pela internet e vamos falar de algumas delas aqui. É claro que ter um site estruturado e preparado para atender seus clientes funciona muito bem e vira um lugar onde você pode gerir seus produtos, ajustar sua logística e muitos outros pontos. Mas também sabemos que isso demanda tempo e investimento alto, e nesse momento precisamos adaptarmos com rapidez aos novos cenários. Por isso, ter a opção de vender pelo Facebook e pelo Instagram se torna crucial. Hoje, existem diversas lojas de sucesso que trabalham apenas com as redes sociais. E para que você consiga ter a assertividade e precisão necessária para conseguir vender e entregar seus produtos para seus clientes você precisa se atentar à alguns pontos. Descubra quem é seu público Com o Facebook e o Instagram comercial, você consegue mensurar através das estatísticas dadas pela própria rede social quem é seu consumidor. Idade média, sexo, região e mais uma série de informações demográficas que podem e devem ser usadas na hora de fazer uma postagem oferecendo um produto. Metas Sempre que você for começar a desenvolver um trabalho, seja no meio físico ou digital, você precisa estabelecer metas. O que eu quero vender? Quanto eu quero vender? Estabeleça metas e batalhe por elas. Descubra quem são seus concorrentes Para realizar esse tipo de trabalho, você precisa entender com quem você disputa o seu público. É extremamente necessário que você sabia quem são seus concorrentes e quais são seus diferenciais. Isso é muito importante pois vira um argumento de venda e pode ser um ponto decisivo para o seu cliente comprar de você e não do seu concorrente. Planejamento Tudo que foi dito aqui em cima faz parte de um planejamento real de uma loja virtual mas vai muito além. Você precisa fazer um cronograma diário de o que postar e quando postar nas suas redes sociais. No post anterior falamos de ferramentas que te ajudam a fazer isso. Se você não leu, corre lá que é importante. Clica nesse link. Periodicidade A vida nas redes sociais é muito rápida e, para acompanhar essas mudanças, você precisa ser constante. É imprescindível que você poste sempre e que mostre aos clientes que a sua empresa se preocupa com a página e com a mensagem que ela transmite. Crie um relacionamento com seu cliente De nada adianta você ter uma página com postagens incríveis e até um bom número de vendas se você não se relacionar com seu cliente. Você precisa demandar um tempo para responder aos questionamentos e criar ações e promoções para que cada vez mais as pessoas frequentem a sua página esperando por uma novidade. Mensurar resultados Com as ferramentas de análise das redes sociais, você pode conferir os posts que fizeram mais sucesso, o horário de pico de visitas na sua página e tudo isso gratuito. Para saber como fazer isso, acesse aqui. Invista em campanhas Esse é um ponto fundamental nas redes sociais. É claro que quando você investe em campanhas, você não deve e não vai parar de realizar ações nas suas páginas que tragam novos seguidores e maior engajamento dos seguidores antigos, mas é preciso entender que quantos mais pessoas visitam sua página, maior a chance de você realizar uma venda. As campanhas nas redes sociais são importantes para dar visibilidade ao seu produto e sua marca para pessoas que ainda não te acompanham e que estejam dentro do seu público alvo. O investimento é baixo e o resultado pode ser muito interessante. Comece investindo pouco como 10 ou 20 reais, mensure os resultados e veja como isso pode ser encaixado no seu orçamento e planejamento. Se não sabe como fazer esse anúncio, acessa aqui que te ensinamos. Trabalhe em 360 graus É importante lembrar que todas as suas comunicações online devem falar a mesma língua. Seja cuidadoso na hora de escolher o que posta e onde você posta. Tenha um planejamento estruturado e não se assuste com as mudanças. As redes sociais são voláteis e mudam praticamente a cada segundo mas, se você se planejar e aprender a mudar junto com a rede, você só terá sucesso nessa jornada.

  • ODS em Pauta: Aventura de Construir e o ODS #4 Educação de Qualidade

    O Terceiro Setor pode colaborar com uma Educação de Qualidade? Atividades ligadas à projetos sociais têm sinergia com as metas da Agenda 2030 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) ou isso é assunto restrito ao poder público e empresarial? Já que essas perguntas sempre orientam o planejamento da Aventura de Construir (ADC), justamente por fazermos parte do Pacto Global, decidimos criar a série de artigos “ODS em Pauta”. Já explicamos um pouco sobre o que são os ODS aqui no Blog e inauguramos, no mês passado (março/2020), esta série com o ODS #1 Erradicação da Pobreza, que você pode ler aqui! Agora vamos falar um pouco sobre como nossa missão de desenvolvimento territorial inclusivo através do apoio ao microempreendedorismo de baixa renda fortalece aspectos do ODS #4 Educação de Qualidade. Quando anunciamos trabalhar com educação de qualidade estamos, sobretudo, nos referindo às nossas capacitações coletivas que buscam muito mais do que compartilhar conteúdos com o público. Mas agora você deve ter se perguntado: o que há de tão diferente nessa abordagem? Acontece que produzir e distribuir conteúdos de qualidade não é algo muito difícil de se realizar, vemos muitas instituições fazendo esse trabalho. No entanto, o que a ADC busca neste processo de disseminação do conhecimento é também a ampliação dos horizontes e possibilidades. Buscamos fazer isso sempre de modo democrático e em parceria com especialistas de alto nível em suas respectivas áreas, pois só assim é realmente possível provocar uma transformação significativa no público das capacitações, assim como torná-los multiplicadores com potencial de também educar àqueles que estão no seu entorno. Só no ano passado (2019), por exemplo, nossos ciclos de capacitações foram permeado por encontros com esses especialistas! Aqui situamos alguns exemplos com os respectivos convidados pela ADC para que fique um pouco mais evidente nosso método de trabalho: VENDAS PARA CRESCER: Cláudio Ferreira, Diretor Comercial do Metrô, e Janete Jhun, Sócia da Joias Fanny; Camila Forte, especialista em Trade Marketing na Nestlé; ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SAÚDE FINANCEIRA: Taynara Alves, consultora formada em Química e em Gestão de Negócios, ganhadora do prêmio AMBEV 2019 e indicada pela Mckinsey entre os 20 jovens influenciadores no Brasil; INOVAÇÃO E TECNOLOGIA: Gil Giardelli, estudioso de cultura digital; TRAMPOS DO AMANHÃ: o professor da IBMEC Edson Machado e Olívia Vachon, diretora de Marketing da Eataly. Além dos especialistas, também realizamos algumas capacitações ministradas pelos próprios microempreendedores atendidos pela ADC. Para isso, lançamos mão da mesma perspectiva democrática para favorecer o potencial educativo de alguns microempreendedores. Como todas as capacitações são dinâmicas e muito horizontais, com exercícios de escuta e propositivos, conseguimos identificar participantes mais engajados, com certa técnica e habilidade de comunicação entre os pares. Neste sentido, convidamos essas pessoas para replicarem suas experiências empreendedoras, tornando-as multiplicadoras e dando escalabilidade aos aprendizados. Temos tido resultados muito interessantes nestes processos, dos quais podemos também aprender juntos e nos certificar que o nosso objetivo de disseminação do conhecimento se cumpre! Viu só? É possível desenvolver atividades que realmente estejam alinhadas à proposta do ODS #4. Conheça aqui todas as metas relacionadas à educação de qualidade! Se quiser saber quais indicadores as organizações podem usar para mensurar os impactos de suas respectivas atividades que se conectam com uma educação de qualidade, consulte o Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA). Na Aventura de Construir nós mensuramos os impactos de todas as nossas atividades e projetos. Em relação às capacitações coletivas, sempre aplica-se uma Ficha de Avaliação ao final das mesmas para que possamos analisar se os conteúdos foram compreendidos e apreendidos pelo público, assim como dedicamos um espaço para recebermos devolutivas com sugestões que possam aprimorar essa jornada. Além disso, nosso Sistema de Avaliação de Impacto possui indicadores ligados às capacitações com o objetivo de mensurar como o impacto deste serviço se relaciona com os resultados dos empreendimentos que acompanhamos. Mas como fazemos isso? Aqui vai um exemplo: Associamos o serviço “Capacitações” a 2 variáveis de impacto (Renda e a Formalização de Negócios) e mensuramos o impacto através dos seguintes indicadores: Receita mensal: Empreendedores que conhecem quanto faturam e o valor de suas receitas; Lucro Mensal: Empreendedores que sabem se lucraram e qual o valor desse lucro; Posse de pelo menos um funcionário: Negocios em que alguém, além do dono, trabalha estavelmente. Agora que você já conheceu um exemplo de como o ODS #4 da Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) pode ser trabalhado por organizações do Terceiro Setor, mãos à obra para assegurar e apoiar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, que promova oportunidades concretas de aprendizagem ao longo da vida de todas as pessoas!

  • AS REDES SOCIAIS EM ÉPOCA DE CRISE

    Em meio a crise do COVID-19 e da quarentena, as empresas estão tendo que se adaptar com a nova forma de trabalho que está se desenvolvendo. Trabalhar com portas fechadas, home office, sistema de entregas sem contato físico… e, para ajudar nesse momento, as redes sociais são ferramentas fundamentais nesse momento. Nesse post, vamos apresentar algumas dicas e ferramentas que vão te ajudar nas postagens e no gerenciamento das redes sociais. O primeiro é o Hootsuite que é gratuito e possui diversas funções imprescindíveis para o controle das suas redes. Com ele você consegue agendar os posts, postar em mais de uma rede social simultaneamente, ou seja, pode fazer o post em seu Instagram, Facebook e LinkedIn de uma só vez. O aplicativo ainda te mostra todos os lugares em que sua empresa foi mencionada em várias redes sociais. O Hootsuite te ajuda a manter o controle das suas postagens e das aparições da sua empresa na rede. O Hubspot é uma outra ferramenta de redes sociais, só que mais completa e mais robusta que o Hootsuit. Em tempos normais, o Hubspot é uma ferramenta paga, mas em tempo de crise, o site liberou gratuitamente toda a usabilidade do aplicativo para os empreendedores. Com ele, além de conseguir agendar suas postagens e acompanhar as menções da sua empresa, você consegue mensurar o desempenho de cada rede social que a sua empresa utiliza individualmente e comparar o desempenho do seu negócio com o das redes sociais e, dessa forma saber onde investir melhor seu dinheiro e sua energia. É claro que só utilizar boas ferramentas não fará com que tudo que você publique em suas redes funcione, para engajar seu público, é necessário entender que existem 7 níveis de engajamento. É uma teoria desenvolvida que pode te ajudar a engajar o seu público e trazer mais relevância à sua página online. Desengajamento Acontece quando a pessoa não tem o menor interesse no que você posta nas redes sociais. Engajamento não-sistemático Nesse nível, as pessoas não se sentem enquadradas na mensagem que você está passando nas redes ou não entendem essa mensagem por completo e por isso, desistem facilmente de se engajar. Engajamento frustrado A pessoa está interessada em entender a mensagem da sua página mas por alguma distração externa ou inabilidade, se frustra e perde o interesse rapidamente. Engajamento dependente da estrutura Esse acontece quando a pessoa se engaja apenas quando existe uma estrutura de perguntas e respostas planejada, ou seja, depende que a comunicação seja feita daquela forma para reagir (enquetes, perguntas, etc). Interesse autorregulado Esse é o tipo de engajamento onde a pessoa tem o real interesse na sua marca. De alguma forma, o que é postado completa parte dela interessada em interagir com a página. Geralmente é um interesse pessoal e não necessariamente com a sua página. Engajamento crítico Com a mensagem que você transmite pela página da empresa, você consegue que pessoas tomem atitudes que movimentem a vida pessoal delas, inspiradas por você. Pensamento educado O engajamento ideal. A interação com a sua página deve-se ao entendimento completo da mensagem, valores, sentimentos, conhecimento e experiências prévias que se alinham ao pensamento da sua empresa. Analisando os 7 níveis citados, você consegue separar seus possíveis clientes e criar estratégias personalizadas para atingir cada nível de engajamento e ainda, sabendo onde esse seu cliente se encontra, você pode descobrir o quanto falta para chegar ao nível de engajamento ideal. Entender os níveis de engajamento é importante para que você, como empresa, possa entender onde está o seu maior gargalo de engajamento e transformar sua realidade das redes sociais. Utilize esse modelo e faça as mudanças necessárias. Online, as coisas mudam com frequência e com uma velocidade incrível. Precisamos estar sempre atentos à essas mudanças e acompanha-las em tempo real. Fique atento e seja parte da mudança! E finalmente uma dica muito simples: neste momento o que conta não é que alguém nos diga o que fazer, mas que sempre saibamos o porque do que decidimos fazer. É o momento de se perguntar o porque de cada decisão e ação … somente assim poderemos responder a uma emergência que aparentemente nos supera, mas que tem dentro o potencial de fazermos crescer muito!

  • CORONAVÍRUS E A NOVA REALIDADE DA ECONOMIA

    A chegada do Covid-19 foi brutal, e em poucos meses, já tinha se espalhado para outros países, tornando-se necessário o isolamento social para contenção do novo vírus. Mas quais seriam os próximos passos? O que fazer depois do isolamento? Será mesmo que o que nos resta é sentar e esperar a emergência passar? Na Aventura de Construir não acreditamos num trade-off entre economia e saúde. Porém, temos muitas perguntas que nascem do contato direto e da gravidade da situação, que enxergamos entre os beneficiários que seguimos atendendo por remoto. Por isso nos chamou a atenção que recentemente, o professor da Universidade de Nova York e Nobel de Economia de 2018, Paul Romer, e o reitor da Universidade de Harvard, Alan Garber, publicaram um artigo no New York Times com um plano de combate do coronavírus. O artigo “Will our economy die from coronavirus?” (Nossa economia morrerá de coronavírus?) assinado por Romer e Garber, tem sido usado pelos críticos à quarentena como um argumento para justificar a abertura da economia. Segundo eles, a quarentena total é sim necessária por algumas semanas, com fechamento dos comércios e dos empreendimentos, porém em um longo prazo, é necessário que tenhamos melhores opções. Inicialmente, ambos defendem a expansão maciça da capacidade de testes da Covid-19, para sermos capazes de fazer esses testes em parte importante da população a cada uma ou duas semanas. Para eles, essa é a única maneira de garantir a retomada segura da economia, sem o colapso do sistema de saúde e sem a explosão de casos. A economia mundial não suportaria, caso a única estratégia utilizada pelos governos for o isolamento social e aguardar a pandemia passar e, de acordo com a previsão, esse isolamento duraria entre 12 e 18 meses em todo o mundo. Segundo Romer e Garber, em 12 meses, a maioria de nós estaria vivo, mas a nossa economia teria morrido. Aumentando a testagem da população, os resultados dos testes sairiam antes mesmo de as pessoas apresentarem os sintomas, visto que empresas de tecnologia já desenvolveram testes que geram resultados em 45 minutos. Não só testes sobre os infectados, mas aqueles que já tiveram contato com a doença e, portanto, seu sistema imunológico estaria “imune” à contração do Coronavírus. Com testes em larga escala, os governos e a população saberiam exatamente quem precisaria ficar em casa e quem pode fazer suas atividades diárias normalmente, diminuindo o risco de contaminação, com equipamentos de proteção pessoal. Para estruturar esse tipo de ampliação de escalas, as empresas que fabricam tanto os testes quanto os equipamentos de proteção teriam que comprar máquinas que aumentassem sua produção em até 4 vezes mais que em época de produção normal. Aí que se esbarra num impasse. As empresas são relutantes em comprar o maquinário para que assim que a crise passar, esse mesmo maquinário ficar ocioso em tempos normais. Resolver esse tipo de problema depende de uma capacidade de organização do governo federal para orquestrar ações coordenadas em um mesmo sentido. Ainda parece algo distante e que depende inteiramente do investimento e intervenção dos governos federais, principalmente no Brasil que as ideias são controversas e variam de estado para estado no que se refere ao isolamento social e fechamento dos comércios. Mas, com certeza é algo que deve ser colocado em nosso horizonte pois não podemos simplesmente sentar, esperar e torcer. Os microempreendedores de baixa renda de periferia, com os quais trabalhamos, num momento de quarentena em que o comércio fecha, estão se reinventando para pensar em soluções para conseguir sustentar seu negócio e sua família em um momento de crise. Estamos acompanhando estas tentativas, orientando a colocar a vida de cada um, de seus familiares e das pessoas dos bairros em primeiro lugar. Porém, nasce a inevitável pergunta: por quanto tempo isso será sustentável para eles e para as instituições como a nossa que realizam este tipo de trabalho social e para as quais os financiadores suspenderam temporariamente os projetos? Criamos também um Fundo Emergencial para responder as necessidades mais urgentes, mas acreditamos no protagonismo das pessoas e por isso nos provocou tanto o pensamento de Romer e Garber. Por enquanto não podemos se não incentivar a doar para este Fundo. Faça parte do time de doadores, basta clicar aqui! SEJA PARTE DA TRANSFORMAÇÃO PARA SUPERAR ESSA CRISE JUNTOS… À DISTÂNCIA! DOE AGORA! Fonte: https://www.nytimes.com/2020/03/23/opinion/coronavirus-depression.html

  • As novas estratégias em um cenário inesperado

    Nesta pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades presenciais da Aventura de Construir (ADC) foram suspensas por tempo indeterminado. A partir desta nova situação, a equipe se concentrou em pensar em como continuar acompanhando os microempreendedores com a mesma responsabilidade e ímpeto que sempre fez. Partindo desta realidade, nossa estratégia foi apostar em ligações individuais para conscientizar nosso público sobre a pandemia, buscando compreender a situação de vulnerabilidade de cada um para, assim, podermos fornecer orientações sobre como seguir trabalhando diante deste cenário ou mesmo como buscar outras oportunidades de trabalho, sempre lembrando da importância do autocuidado e do fortalecimento da economia local. Nestes últimos dias, realizamos mais de cinquenta ligações para os microempreendedores acompanhados pela Associação. Os objetivos foram: Entender a situação geral do empreendimento durante a crise; Entender se existe alguma estratégia criada para o enfrentamento dos próximos meses; Identificar estratégias que possam ser aderidas neste momento; Identificar as maiores dificuldades e quais microempreendedores mais precisam de apoio, assim poderemos seguir com este trabalho de forma a atender às urgências. É fato que enviar uma mensagem de WhatsApp é muito mais rápido que ligar para as pessoas, mas a conversa por telefone nos permite ouvir o outro e nos fazemos ouvir também. Isso é fundamental neste momento de vertigem total e permite entender a situação especifica de cada uma dessas pessoas com quem falamos e partir da realidade – um dos pilares metodológicos da Aventura de Construir. Entender o contexto de cada empreendedor permitiu identificar quais são suas maiores necessidades, nos orientando pararespostas mais adequadas. Algumas orientações podem apresentar um tom geral, mas não há receita milagrosa única para enfrentar esta emergência. Até agora, a maioria dos empreendedores contactados pela Aventura de Construir estão de portas fechadas, dentre eles, alguns conseguem realizar suas atividades de forma parcial, como o caso de Sabrina, dona de um mercadinho na região da Voith e do marceneiro Adriano de Cajamar. Mesmo sendo minoria, existem aqueles que se arriscam em meio a fiscalização da Prefeitura e da doença que assola o país, abrindo seu empreendimento, pois vivem do dinheiro que entra no dia-a-dia, como o relato da empreendedora de uma loja de sorvetes e açaí da região de Taipas, “se eu parar, não tenho como sobreviver, mesmo aberto ainda tenho que decidir se pago a água ou a energia”. Dos 100% de empreendedores atendidos, 46% tem recursos para se manterem por 3 meses e 23% não consegue passar mais de 15 dias com o orçamento. Apesar do cenário complexo, é preciso discernimento para identificar as ações possíveis para enfrentar a crise e por isso, a Aventura de Construir segue o trabalho de acompanhamento em um momento em que o apoio é fundamental, como comenta a empreendedora Carla Livraes: “Eu agradeço por vocês estarem aqui para ajudar nesse momento que é super difícil, principalmente para quem trabalha por conta”. Cada diálogo possibilitou uma troca de experiências. Ao conversar com uma dona de salão de cabeleireiro, por exemplo, ela contou que havia suspendido os atendimentos, mas, ainda estava indecisa sobre o que deveria fazer caso algum cliente a procurasse. A orientação clara da Aventura de Construir foi que ela não realizasse nenhum atendimento e divulgasse seu posicionamento em público pelas redes sociais. Lidar diretamente com o público é uma grande responsabilidade, afinal, muitas vezes, uma cliente escuta mais sua cabeleireira do que o pronunciamento oficial do Governo. Isso ocorre pela proximidade e criação de vínculo. Por isso, conscientizar os empreendedores sobre este tema é fundamental, uma vez que, ao se conscientizarem, eles podemmultiplicar este conhecimento entre os pares, aproveitando seus respectivos vínculos. Desta forma, desenvolvem e fortalecem o território onde trabalham e vivem. Trata-se de um trabalho que busca gerar protagonismo acreditando na centralidade da pessoa, outro pilar da Aventura de Construir. Levando isto em consideração, durante todas as ligações, estivemos atentos a identificar também as estratégias que os empreendedores têm encontrado para enfrentar este momento em transmitir para outros que precisem. Sempre levando em consideração as necessidades distintas de cada um, preparamos uma lista com algumas dicas coletadas durante as ligações que podem ser úteis: Negociar o aluguel do empreendimento (abater ou atrasar – entendendo o contexto de quem aluga); Não investir em nada novo, nem realizar empréstimos, mas se planejar com o que já tem; Estimular o vínculo com os clientes, mas com cuidado para não sufocá-lo com mensagens; Publicar nas redes sociais a situação do empreendimento (desde quando está fechado, se existe algum serviço disponível, contato, etc.); Produção de conteúdo online (postagens, vídeos, séries, tutoriais); Grupo de WhatsApp para alavancar curtidas nos posts e se ajudar dentro dos bairros. Como já colocado, não há resposta única, mas entender a situação do outro e identificar quais são as necessidades e estratégias contribui, muitas vezes, para aumentar o campo de visão e enxergar melhor a própria situação.

  • Caso de Sustentabilidade

    Apesar da gravidade da situação pelo COVID 19, decidimos compartilhar este caso porque ajuda a entender o trabalho que realizamos e a vulnerabilidade do nosso público diante desta emergência. Ezio possui uma loja de salgados na Freguesia do Ó, sendo destaque como caso de sustentabilidade em agosto de 2015. Passaram-se 4 anos desde então, e apesar de alguns momentos de afastamento, ele não permitiu que esta distância fosse definitiva e continua acompanhado pela Aventura de Construir. Despertar a consciência dos beneficiários é papel fundamental da Aventura de Construir, mas, sabemos que, para mudanças ocorrerem de maneira concreta, é necessária uma relação mútua entre nós e beneficiário. Em dezembro de 2014, quando ele mudou o endereço de seu estabelecimento para próximo de sua casa, levou em consideração: tempo de deslocamento e custos com gasolina. Essa mudança teve meses de preparo, então o empreendedor criou uma poupança. Ao mudar seu empreendimento, realizou-se retiradas nos primeiros oito meses, com objetivo de arcar com aluguel e algumas outras despesas contabilizando um total em retiradas de 80% da poupança. Após este momento, o empreendimento começou a se sustentar, Ezio sabia que este começo seria difícil, uma vez que precisava firmar a marca de seu estabelecimento. Em 2019, o faturamento mensal do empreendimento foi e seu lucro foram ótimos. Se comparado a 2015, a alteração foi mínima. Segundo Ezio, esses valores se estabilizaram, com exceção de alguns meses críticos. Mas, atualmente, ele se sente muito mais seguro em suas ações: apresenta uma sólida relação com os seus fornecedores. Em 12/11/2019, em busca de atualização, ele participou do evento ProtagonizAí, um dia inteiro de reflexão sobre os caminhos dos Negócios de Impacto Social. Por mais que seu tempo seja escasso, priorizou o evento. Saiu com novos horizontes e mudanças concretas em vista. Desde que Ezio começou seu empreendimento, a formalização era uma questão para ele. Por mais que as assessorias e capacitações enfatizassem a importância em se formalizar (se tornar Microempreendedor individual – MEI), ele sempre apresentava alguma justificativa. No final de 2019, Ezio comentou sobre sua dificuldade em executar os procedimentos necessários para formalização do empreendimento e buscou o escritório da Aventura de Construir para que a equipe o orientasse. O processo foi concluído, mas não para por aí. Ezio está no processo para conseguir o alvará de funcionamento e tomando todas as providências para tal. O empreendedor realizou em fevereiro de 2020, o curso obrigatório “Curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos” direcionado a proprietários de comércio de alimentos, realizado pela Coordenadoria Regional de Saúde de São Paulo. Além disso, entrou em contato com a dona do espaço que aluga para conseguir os documentos necessários para o alvará e já reconheceu firma no cartório. Atitude como essas demonstram o amadurecimento e o protagonismo de Ezio. O percurso ainda é longo e as burocracias também, além disso, Ezio relatou que tem vivido uma série de problemas familiares em 2019, mas o empreendedor continua firme. Em muitas assessorias, Ezio queixava-se da confusão existente em órgãos como subprefeitura, mas, neste ano, percebemos que seu comportamento também mudou, ele criou o hábito de anotar dúvidas para melhorar a comunicação e se sentir mais seguro. Algumas dúvidas de Ezio persistiram, como por exemplo, a questão da contratação de funcionário e os próximos passos para conseguir o alvará. Em contato com a equipe da Aventura de Construir, o orientamos a conversar com Reinaldo, contador e voluntário que auxilia os microempreendedores com capacitações e atendimentos. Ezio já está preparando o seu roteiro de dúvidas e procedimentos para chegar pronto no diálogo com Reinaldo. Algo pequeno, mas que compartilhamos com vocês, é que, em uma das assessorias, percebemos que Ezio precisava ter mais organização em seu empreendimento. Ele perdia muito tempo buscando documentos, e às vezes, até os perdia. A orientação foi simples: obter uma pasta para guardar os documentos e registros importantes com cuidados e saber sempre onde buscá-los. Há menos de um mês recebemos uma mensagem de Ezio com uma fotografia: uma pasta com os documentos guardados. Saber identificar e valorizar mudanças também se faz necessário. Pode parecer pequeno, mas com ela, como podemos ver, vem muitas outras. Para seguir acompanhando Ezio e muitos outros, estamos: – Oferecendo mentorias telefônicas e on-line para orientar eles sobre ações concretas e personalizadas diante da situação de cada um; – Lançamos a criação de um Fundo de Emergência sobre o qual podem encontrar informações no link.

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