top of page

ECONOMIA CRIATIVA E SUAS OPORTUNIDADES

Em tempos de modernização, transformação do mercado como um todo e a constante atualização da tecnologia, a economia passou a basear-se não somente no crescimento econômico em valores reais, mas também na capacidade intelectual dos trabalhadores, aliada à capacidade de inovação e revolução empresarial. É assim que o conceito de economia criativa surge e é exatamente sobre isso que vamos falar nesse texto.

O que é economia criativa?

Por se tratar de um termo relativamente “novo”, existem diversas interpretações para o conceito de economia criativa.

A economia criativa surge em um momento de valorização e exploração do potencial criativo e financeiro dos setores da cultura e da imaginação. Porém, a primeira menção sobre o termo foi feita em 1994 pelo ministro australiano Paul Keating que lançou um conjunto de políticas públicas com foco em cultura e arte. No documento que chamava-se Creative Nation continha o termo economia criativa.

De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) economia criativa é: “um conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a níveis macro e micro à economia global.”

Simplificando um pouco, economia criativa é o setor econômico formado pelas indústrias criativas, ou seja, o conjunto de atividades econômicas que tem como matéria prima a criatividade e as habilidades dos indivíduos ou grupos que oferecem esses produtos ou serviços.

No Brasil, foi criada a Secretaria de Economia Criativa em Junho de 2012 que é vinculada ao Ministério da Cultura e considera 20 setores na economia criativa brasileira: artes cênicas, música, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, software aplicado à economia criativa, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural.

Economia criativa em números

Estamos falando sobre um termo relativamente novo, com uma Secretaria criada há apenas 8 anos. Mas qual o real tamanho da economia criativa no Brasil e no mundo?

Se a economia criativa mundial fosse um país, teria o 4º maior PIB de 4,3 bilhões de dólares de acordo com a pesquisa realizada pelo Banco Interamericano. No mundo todo, são cerca de 144 milhões de pessoas que trabalham inseridas nos setores da economia criativa.

No Brasil, o setor tem mais de dois milhões de empresas, responsáveis pela geração de 110 bilhões de reais para o PIB brasileiro, cerca de 2,7% de todo valor produzido internamente. Podendo chegar a 735 bilhões (18% do PIB) se for envolvida toda a cadeia de produção. Valores adquiridos na pesquisa do SEBRAE de 2015.

Oportunidades da economia criativa

Com essas informações está mais do que provada a importância e o crescimento exponencial da economia criativa no mundo e também aqui no Brasil que é comumente chamado de “celeiro da criatividade”.

Mas chegamos à pergunta de 1 milhão de reais: Como ganhar dinheiro na economia criativa?

No Brasil sempre foi desafiador viver da arte e da cultura, dependendo-se sempre do apoio público e de leis de incentivo. Porém, hoje existem diversas ferramentas que nos ajudam a divulgar e trabalhar no setor. E a maior delas é a Internet.

Com ela, é possível divulgar artes e projetos pelas redes sociais, vender produtos digitais como e-books, utilizar meios como o Youtube para produzir conteúdo entre outras milhares de ferramentas e possibilidades.

Para te ajudar, trazemos algumas dicas para ser bem sucedido na internet com seu trabalho, seja ele voltado à arte, criatividade, inovação independente do site, do app, da rede social que será utilizada:

  1. Seja profissional: Tenha em mente que é o seu produto e o seu suor que você estará vendendo, mantenha o profissionalismo nas suas redes, site ou qualquer outro espaço em que o objetivo for a divulgação do seu produto.

  2. Seja interativo: Procure interagir com o meio em que você está inserido. Responda comentários, curtidas, mensagens ou qualquer que seja o meio de comunicação que seu potencial cliente tenha com você.

  3. Seja atualizado: No mundo digital, as coisas mudam o tempo todo e novidades aparecem a cada segundo. Esteja sempre atento à novas tendências do meio e do mercado em que você está inserido.

  4. Seja assertivo: Tenha em mente que para ser um sucesso, o seu produto precisa atender às necessidades reais do seu público. Seja criativo, inove e principalmente, pesquise para entender o seu público e que tipo de produto suprirá a real necessidade. Seja criativo.

Com a constante evolução tecnológica mundial, o ramo de tecnologia emprega cerca de 37,1% dos trabalhadores inseridos no setor da economia criativa e é o segmento com a maior média salarial de todo o setor segundo estudo da FIRJAN.

Neste momento histórico de crise por que faz sentido abordar este tema?

Porque para ter sucesso nesse meio é imprescindível aliar a criatividade com o conhecimento das novas tecnologias, é um momento no qual a economia criativa pode se expandir também entre populações de baixa renda que até agora ficaram excluídas destas oportunidades. Neste momento com um acesso ainda mais democrático à tecnologia, devido a pandemia, terá mais oportunidades reais também para um público como o nosso.

De fato, não existe como colocar um limite para o setor de economia criativa, pois depende principalmente da criatividade e capacidade do ser humano perante às necessidades apresentadas em cada momento. Portanto, este pode ser realmente um momento favorável e por isso nos próximos projetos a Aventura de Construir estará dedicando energias e tempo para criar novas soluções a partir destas teorias e experiências.

“Criatividade é a arte de conectar ideias.” – Steve Jobs

bottom of page