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Públicos Atendidos

Ao longo da nossa atuação, entendemos que os nossos serviços também poderiam ser expandidos, adaptados e replicados a outros segmentos e públicos, já que fica cada vez mais evidente a necessidade de gerar protagonismo em diversos contextos. E, exatamente por trabalharmos com um tema obrigatoriamente expansivo, descrevemos abaixo os demais grupos atendidos, além dos microempreendedores.

Microempreendedores

O empreendedorismo no Brasil é, de fato, um fenômeno de massa: criado como figura jurídica em 2006, a categoria de Microempreendedor Individual (MEI) soma 14,8 milhões de CNPJs ativos em todo o Brasil. Este número representa 73% das empresas em atividade no país.

Nossa missão inicial foi acompanhar os microempreendedores de baixa renda nas periferias de São Paulo, não só pela sua relevância na economia, mas por outros dois motivos centrais que vão ao encontro dos nossos valores:

  • O microempreendedorismo é uma das respostas mais sustentáveis para a geração de renda. Um negócio viável, estruturado e saudável, que gera benefícios tangíveis ao seu entorno, ativando a economia local através da oferta de produtos e serviços, geração de emprego e parcerias com fornecedores.

  • Protagonismo: para cumprir a nossa missão, partimos de quem já tomou iniciativa: os microempreendedores.

A partir dos estudos que realizamos, desenvolvemos materiais e ferramentas riquíssimas e uma metodologia de trabalho que valoriza todo o potencial de desenvolvimento identificado, convencidos de que, para fomentar um crescimento e transformar esses protagonistas, precisamos, antes de tudo, valorizar o que já existe.

Migrantes

Atualmente, São Paulo é uma das cidades com maior fluxo de migrantes em todo o Brasil. Muitos vêm em busca de uma vida melhor e de oportunidades, mas acabam encontrando barreiras para a inserção na sociedade. Ressalta-se em especial os migrantes venezuelanos e latino-americanos, que são alguns dos mais afetados pela falta de recursos e apoio para se estabelecerem na cidade.

Por causa disso, a AdC iniciou o projeto ProtagonizAqui - Aprendendo a Empreender, que tem como objetivo proporcionar a essas pessoas uma integração digna na sociedade brasileira, por meio do fortalecimento do protagonismo delas e da promoção da inclusão produtiva

Famílias de Baixa Renda

A pandemia da COVID-19 fez disparar a pobreza no Brasil. Segundo o IBGE, o Brasil passou a ter 62,5 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, dos quais 17,9 milhões eram extremamente pobres. Isso equivale a dizer que 29,4% da população do Brasil estava pobre e 8,4%, extremamente pobre.

Essas pessoas, muitas vezes, não conseguem inserir-se nem mesmo no mercado informal, seja por falta de acesso, seja por condições de vida precárias. Com tamanha recessão, o desemprego assombrou a vida de milhares de pessoas.

Com base neste cenário e com experiência na disseminação de conteúdos sobre administração do seu próprio dinheiro, economia, planejamento e visão de longo prazo, entregamos ao público mais afetado pela recessão econômica e pelo desemprego nos últimos anos um subsídio necessário para nortear a vida pessoal e familiar.

Os benefícios para o público geral de baixa renda são extensos e conseguimos impactar na melhora da saúde familiar, na estabilidade escolar dos filhos, na redução da violência doméstica e no melhor desempenho de suas atividades.

Adolescentes e Jovens

Os jovens apresentam o maior índice de desempregados no país. A taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 é de 19,9%, mais que o dobro da média do país. Entre jovens de 14 a 17 anos, a taxa chega a 33,2%.

Recessão econômica, aumento da pobreza, dificuldade de acesso à informação, somados à falta de estímulo desses adolescentes e jovens que vivem em condições precárias, podem ter como resultado prático nas suas vidas a reprodução da vida de seus pais com o mesmo padrão socioeconômico. Além do desemprego, a falta de perspectivas sobre a vida e o futuro desestimulam os adolescentes e jovens, que muitas vezes optam por caminhos mais fáceis, caindo muitas vezes na informalidade, um ciclo que se repete por gerações.

Por isso os nossos projetos visam a interromper esse círculo vicioso, propondo uma formação para o trabalho e geração de renda, atuando numa lógica de formação humana integral e autoconhecimento, para permitir a valorização de novos modelos e hábitos de vida.

Idosos

Até o ano de 2019, a cidade de São Paulo contava com 15,2% do seu contingente populacional situado na faixa etária dos 60+, sendo 70,1 anos a média de idade dos idosos residentes na capital. Se até pouco tempo a velhice distanciava seus membros das demandas por trabalho, saúde, educação, tecnologia, entre outras tantas, hoje a lógica é diferente. De acordo com o Guia Global: Cidade Amiga do Idoso, da OMS, os idosos são considerados relevantes para o desenvolvimento territorial inclusivo das cidades.

Porém, ainda há um expressivo número de idosos vulneráveis na cidade de São Paulo sem acesso a bens tecnológicos considerados indispensáveis ao bem-estar como, por exemplo, aparelhos de celular. Em uma sociedade digital, quem não possui ou não sabe utilizar estes aparelhos está na condição de excluído.

Para alterar esta realidade são necessários ambientes favoráveis e propícios que ofereçam espaços de aprendizado e estímulo ao protagonismo da pessoa idosa. Por isso a AdC desenvolve projetos como o Digidoso, que valoriza o público 60+ para se tornar um ativo de desenvolvimento familiar, comunitário e econômico do território. Trata-se de uma iniciativa voltada ao bem-estar por meio da inclusão digital, considerando as diferentes capacidades e habilidades individuais.

Saiba mais sobre nossos projetos

A Aventura de Construir promove o desenvolvimento territorial inclusivo por meio de projetos customizados sob demanda, podendo ocorrer de forma on-line, presencial ou híbrida, nos quais se oferece capacitações, assessorias, acompanhamento sistemático, construção de redes e apoio ao planejamento financeiro.

Conheça os projetos

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