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  • Cuidar para Empreender: Saúde Mental com Bernardo Cury e Luciana Tavares - Podcast Empreendendo na Periferia #13

    Neste episódio, recebemos Bernardo Cury , psicólogo com experiência em saúde coletiva e práticas comunitárias de cuidado. Desde 2024, ele coordena o Grupo Comunitário de Saúde Mental da Aventura de Construir , iniciativa que oferece suporte emocional às empreendedoras e fortalece redes de apoio por meio de uma metodologia reconhecida internacionalmente. Ao lado dele, conhecemos também a história de Luciana Tavares , artesã e dona do Ateliê Iti Malia , que participa do grupo e compartilha como essa vivência tem contribuído para equilibrar os desafios da vida pessoal com o empreendedorismo . Acesse pelo link O Podcast Empreendendo na Periferia  é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e à transformação socioeconômica  desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Não perca nenhum episódio!  Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais. Apresentação  de Ana Luiza Mahlmeister Produção  de Nathalia Vezenhassi e Luiz Sette Edição  de Vinicius Dutra

  • Dia Nacional do Voluntariado

    Por Livia Magraner Hoje, 28 de agosto, é celebrado o dia nacional do voluntariado. Dia daqueles que amam e "fazem o bem sem olhar a quem". Clichê, não é mesmo? Mas, no fundo, tem sua veracidade. Afinal, ser voluntário é ajudar vidas através de um ato de caridade. Ih, até rimou. Acho que deve ser porque sou apaixonada no que faço. Sou voluntária aqui no blog. Iniciei há alguns meses e, por mais que minhas editorias sejam mensais, me sinto aliviada quando sento para escrever… porque é algo que eu gosto, domino e me sinto muito bem fazendo. Não recebo nada além dos feedbacks de vocês, leitores, e isso é mais do que o suficiente para me fazer querer continuar. Meio metalinguística essa conversa toda. Caso ache essa palavra esquisita, significa falar de algo, sendo/estando nesse algo; como eu, falando sobre voluntariado, sendo voluntária nesse espaço. Acredito que quando somos capazes de compartilhar nossas melhores habilidades e ensinar outras pessoas sem medo de que se tornem melhores do que você, evoluímos como seres humanos e ajudamos a espalhar o amor. A corrente do bem nunca se arrebenta, porque há uma ampla rede de voluntários que exercem os mais variados serviços: cuidadores de idosos, crianças, recreação em hospitais, benfeitores do bairro, professores… cada um de sua maneira colaborando para o desenvolvimento do grupo ou região a qual pertencem. Gosto de pensar que, se todos fôssemos voluntários por alguma causa, o mundo não seria tão cruel. E você? Presta voluntariado para alguma causa? Caso a resposta seja “ainda não", fale conosco. Venha participar desta Aventura de Construir.

  • A Importância da DRE Simples

    Por Rafael A. Mello A DRE simplificada é uma Demonstração de Resultado do Exercício relativa a um certo período, um relatório contábil que de forma simplificada mostra ao elaborador se a empresa teve lucro, prejuízo ou break even . A DRE pode ser feita bimestralmente ou trimestralmente, mas é recomendado que seja feita mensalmente como uma forma de manutenção da saúde contábil da empresa, especialmente microempresas e pequenas que necessitam e querem ter um controle maior sobre suas operações. O Desempenho da empresa é medido das seguintes maneiras: o que ela vendeu (receita), o que gastou para executar sua atividade (custo) e o resultado (lucro ou prejuízo). Como fazer uma DRE simples? Primeiro, anote a receita total do período e, em seguida, os custos variáveis, ou seja, o que foi gasto diretamente na produção e/ou venda, e subtraia-os. O resultado é o lucro bruto, o que se tem depois de deduzir os custos variáveis. Em seguida, liste os custos fixos (aluguel, contas de luz e água, marketing, comissões, entre outros) e subtraia novamente. Se positivo, o resultado representa o lucro líquido e, se negativo, o prejuízo registrado pelo empresa. Com isso, o empreendedor tem o controle se que pode reinvestir na empresa ou usufruir do dinheiro. Exemplo de uma DRE simples: Receita mensal: R$ 10.000 Custos variáveis (-): R$3.000 Lucro Bruto: R$7.000 Custos Fixos (-): R$2.500 Lucro Líquido: R$4.500 Para ter o controle sobre seu negócio, é fundamental entender se ele está indo bem ou mal, observar quais são os principais custos e despesas, cumprir as exigências tributárias e, se necessário, tomar decisões importantes estratégicas sobre o futuro da empresa, tais como um possível novo investimento ou expansão e o planejamento do negócio. A DRE simples é uma ferramenta poderosa e acessível para qualquer tipo de empresa, especialmente para pequenos negócios. Ao controlar as receitas, custos e lucros de forma clara, o empresário tem mais segurança para planejar, investir e crescer com responsabilidade. Ela pode ser feita em uma planilha simples de excel ou com a ajuda de um contador. O importante é que seja usada com regularidade para acompanhar a evolução do negócio.

  • Marketing e Impacto Social: A Jornada Voluntária de Camila Ortega - Podcast Empreendendo na Periferia #12

    Neste episódio, conhecemos a trajetória de Camila Ortega , professora da Faculdade Belas Artes que se tornou uma das voluntárias mais engajadas da Aventura de Construir . Desde 2023, ela conecta o universo acadêmico ao empreendedorismo periférico por meio de aulas, consultorias de marketing, bancas avaliadoras e parcerias com seus alunos. Camila acredita que compartilhar conhecimento é um ato de transformação e mostra, com sua história, como o voluntariado pode construir pontes capazes de mudar realidades . Acesse pelo link O Podcast Empreendendo na Periferia  é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e à transformação socioeconômica  desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Não perca nenhum episódio!  Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais. Apresentação  de Ana Luiza Mahlmeister Produção  de Leonardo Alqualo, Pedro Menezes e Nathalia Vezenhassi Edição  de Vinicius Dutra

  • 9 Princípios da Cultura Organizacional no Terceiro Setor: o que sustenta uma organização que transforma?

    Por Nathalia Vezenhassi Resultados consistentes, inovação com propósito e impacto real são metas legítimas de qualquer organização social. Mas, antes de tudo isso, há um fator silencioso e decisivo que garante que esses objetivos sejam alcançados e sustentados ao longo do tempo: a cultura organizacional. Ela está presente nas relações cotidianas, nas decisões estratégicas e no modo como cada pessoa se conecta com a missão da organização. É a força invisível que orienta o fazer coletivo. Durante a reunião de avaliação e planejamento do segundo semestre de 2025, a equipe da Aventura de Construir participou de uma dinâmica que provocou uma reflexão profunda: o que é essencial para que a Aventura de Construir como organização do terceiro setor funcione de forma eficiente, ética, alinhada ao seu propósito e que seja interiorizado como patrimônio institucional? A partir desse exercício de escuta e troca, foram identificados pilares que formam a base da cultura organizacional da AdC. Todos eles têm um fundamento comum: responsabilidade. A responsabilidade de cada um com o todo, com a causa e com as pessoas envolvidas. Confira abaixo os 9 princípios fundamentais para a cultura organizacional no terceiro setor: Visão estratégica e sistêmica : compreender como cada ação impacta o conjunto é uma habilidade indispensável em ambientes complexos. Ter uma visão estratégica e sistêmica significa antecipar necessidades, identificar oportunidades e manter o foco em objetivos de longo prazo, sem perder de vista as demandas operacionais do dia a dia. Esse olhar integral conecta o planejamento à prática e o ideal ao possível. Olhar humano para a realidade:  a escuta sensível é uma ferramenta de gestão. Ter um olhar humano para a realidade é reconhecer os contextos de vida das pessoas com quem se trabalha, ouvir de forma produtiva e ter consciência do limite próprio dos outros. É esse cuidado que sustenta a confiança e dá legitimidade ao método adotado pela AdC. Presença, profundidade e criatividade: estar presente, de fato, é mais do que marcar presença física. É envolver-se com profundidade nas discussões, valorizar ideias no momento certo e permitir que a criatividade floresça mesmo em meio a rotinas exigentes. É prestar atenção ao timing  das ideias. Entusiasmo e comprometimento caminham juntos quando há espaço para inovação com sentido. Firmeza e transparência:  agir com transparência implica comunicar com clareza, mas também manter coerência entre discurso e prática. Para isso, é preciso firmeza na tomada de decisões, na gestão de conflitos e na condução de processos. Ser transparente não é abrir tudo, mas saber o que, como e porque comunicar. Cuidado com a história e com as pessoas:  a cultura organizacional é viva e se alimenta da história que a precede. Lembrar de onde se veio, reconhecer quem construiu esse caminho e acompanhar com atenção os processos humanos são formas de manter a identidade da organização viva. O cuidado com as pessoas não é acessório, é central para que a cultura se mantenha coesa. Foco nos resultados e atenção aos prazos: resultados importam. No terceiro setor, eles precisam ser acompanhados de rigor metodológico e compromisso com a entrega. Cumprir prazos e metas não é burocracia: é respeito a quem acredita e investe na causa. Gestão de crises e resiliência:  dificuldades fazem parte do percurso. O que diferencia uma organização sólida é a capacidade de responder a essas crises com inteligência e persistência. Enfrentar os desafios com responsabilidade e senso de pertencimento é o que mantém a missão ativa mesmo em tempos adversos. Ousadia com propósito:  ousar é sair do comum, propor o que ainda não foi pensado e ter coragem de assumir riscos. É necessário ter coragem para abrir portas, articular parcerias e defender ideias que podem parecer ousadas demais à primeira vista. Mas ousadia não é agir sem direção, é ter clareza de propósito para saber quando insistir, quando provocar mudanças e quando desafiar o que já está estabelecido. É essa atitude que move organizações para além do óbvio. Adaptabilidade e espírito de construção:  organizações que resistem ao tempo são aquelas que se adaptam. Estimular a equipe a ver a mudança como oportunidade, encorajar novas propostas e permitir que as pessoas construam algo maior do que si mesmas é o que leva um projeto a transbordar. Com uma cultura organizacional viva, construída coletivamente, alinhada ao propósito, que valoriza o senso de responsabilidade e liderança, a Aventura de Construir segue fazendo exatamente o que seu nome propõe: construindo. E mais do que isso: transformando protagonistas!

  • Novos Caminhos para Crescer: Oportunidades com o Projeto Empreendendo na Leste

    Por Livia Magraner No coração da Zona Leste de São Paulo, pulsa uma energia empreendedora feminina que resiste, se reinventa e cresce mesmo diante dos desafios. É essa potência das mulheres que o projeto Empreendendo na Leste quer fortalecer. A proposta vai além da capacitação: abrindo portas para conexões reais, desenvolvimento sustentável e novos mercados para quem está empreendendo nas bordas da cidade, especialmente mulheres que fazem a diferença em seus territórios. Mas como transformar um projeto social em oportunidade concreta de atrair mais clientes e gerar crescimento? É isso o que vamos discutir hoje. A base de qualquer negócio de sucesso é a confiança. Ela começa com escuta, proximidade e impacto positivo. Participar deste projeto é mostrar ao cliente que, por trás do produto ou serviço, existe uma mulher que acredita em seu potencial, movimenta a comunidade e empreende com propósito. Cada vez mais, consumidores valorizam quem tem compromisso com o local onde atua, e isso se traduz em diferencial competitivo. O projeto oferece formações, mentorias e ações de comunicação pensadas para impulsionar empreendedoras que já estão na luta do dia a dia. Com isso, elas ganham visibilidade dentro e fora da comunidade. As redes sociais, parcerias com coletivos e iniciativas locais ajudam a criar uma vitrine colaborativa, onde os negócios feitos por mulheres da Zona Leste (principalmente na região dos bairros Jardim Lapena, Vila Jacuí e arredores) podem ser vistos e valorizados. Um dos focos do projeto é desenvolver a criatividade e a capacidade de adaptação. Isso inclui: Repensar formatos de venda; Criar produtos personalizados; Explorar canais digitais; Entender melhor o comportamento do consumidor. Tudo isso contribui para que essas empreendedoras se tornem mais atrativas, relevantes e competitivas no mercado. Se você é mulher e empreende na Zona Leste ou conhece alguma que está nessa caminhada, o Empreendendo na Leste é uma chance real de crescer com apoio, estratégia e rede. Não é só sobre aprender a vender mais, sim sobre se fortalecer como mulher, como negócio e como território. Este é o momento de transformar talento em impacto e oportunidade em crescimento.

  • Um novo olhar para o ESG nas empresas: entrevista com Gabriel Cardoso, gerente executivo do Instituto Sabin

    ESG - O caminho da transformação, uma série da Aventura de Construir Por Ana Luiza Mahlmeister A adoção do conceito ESG na gestão dos negócios não é óbvia. A integração das questões ambientais, sociais e de governança prevê a políticas que visam a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa em suas operações e decisões. Na área social, supõe a aderência a direitos trabalhistas, promoção da diversidade e inclusão, apoio a causas e atuação com a comunidade. Essas práticas – em especial na rubrica social – fazem parte do dia a dia do Instituto Sabin , Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), responsável pela gestão do investimento social privado do Grupo Sabin , empresa de promoção à saúde, com sede no Distrito Federal e presente em mais de 15 Estados. A missão do instituto, nas palavras do gerente executivo, Gabriel Cardoso , é a melhoria da qualidade de vida, do bem-estar e da prosperidade nas comunidades onde atua, incentivando a inovação social. Para Gabriel, a agenda ESG é uma lente sobre como as empresas conduzem seus negócios. Em sua visão, o ESG, por si só, não é suficiente: é necessário complementar essa abordagem com uma reflexão mais profunda sobre o impacto gerado pelas empresas. “Não basta operar de forma responsável; é fundamental considerar também os efeitos concretos que os produtos, serviços e operações provocam na sociedade e no planeta”, analisa Cardoso. Com governança independente, o Instituto Sabin direciona os recursos doados anualmente pelo grupo para a realização de projetos com finalidade social. “Essa separação garante que, embora exista uma conexão estratégica entre as duas instituições, as decisões e a condução das ações sociais sigam princípios de transparência e autonomia”, explica. As políticas ESG do grupo são inspiradas pela atuação do Instituto Sabin — e não o contrário. As diretrizes da empresa são coordenadas por uma das diretorias do grupo e envolvem diferentes áreas internas, cada uma contribuindo com sua perspectiva. A dimensão social do Instituto Sabin é voltada para o impacto na comunidade da porta para fora. A escolha dos projetos apoiados pelo instituto é ancorada na missão institucional, revisada a cada três anos.  Atualmente, esse portfólio conta com cerca de 70 iniciativas em andamento. “A entrada de novos projetos não é uma prática recorrente pois priorizamos a consistência e o alinhamento com nossa visão de futuro e os resultados de impacto que buscamos gerar”, afirma Cardoso. O Instituto Sabin , fundado há 20 anos, promove campanhas de arrecadação, doação de recursos e bens, e o voluntariado corporativo. Na promoção da saúde e do bem-estar, desenvolvem projetos assistenciais e preventivos como o Cuidando da Comunidade : doação de exames para pessoas em extrema vulnerabilidade social; Ludotecas : espaços lúdicos e terapêuticos para acolhimento de crianças vítimas de violência; Embaixadores da Saúde : formação de lideranças sociais para atuarem como promotoras de saúde, e o Ciclo do Cuidado : abordagem integrada de atenção à saúde de beneficiários de organizações sociais parceiras. No eixo Organizações e Ecossistemas de Impacto oferece programas de incubação e aceleração de negócios; desenvolvimento institucional de Organizações Sociais da Sociedade Civil (OSCs); formação de novos empreendedores sociais, e disseminação de conhecimento relevante para o campo. Cardoso destaca ainda o desenvolvimento da Plataforma Inova Social, referência em conteúdo sobre inovação social; e o apoio à Stanford Social Innovation Review Brasil, publicação reconhecida internacionalmente pela reflexão crítica sobre impacto e transformação social.  “Contamos com uma ampla rede de parceiros com quem mantemos relações duradouras e de confiança construídas ao longo de 20 anos de atuação por meio de vivência em eventos e interações no campo”, afirma Cardoso. Ele explica que o Instituto Sabin não trabalha com chamadas públicas formais para atração de parceiros, mas com uma rede de organizações que impulsionam o impacto social em seus territórios.  Esses parceiros são escolhidos pelo alinhamento de valores e o histórico da organização, sua reputação e consistência ao longo do tempo e sede nos territórios onde o instituto está presente, buscando representatividade de todas as regiões do Brasil.

  • Da Ideia à Loja: Mulheres que Transformam a Periferia - Podcast Empreendendo na Periferia #11

    Neste episódio, conhecemos a história de Simone , empreendedora da Zona Leste de São Paulo que, junto com outras quatro mulheres da região, criou uma loja colaborativa de utensílios domésticos: A Espaço Tupperware . A iniciativa nasceu da união e da vontade de transformar a própria realidade por meio do trabalho coletivo. Participando do projeto Empreendendo na Leste , Simone vem aprendendo a lidar com os desafios da gestão e fortalecendo o sonho de crescer junto com quem caminha ao seu lado. Acesse pelo link O Podcast Empreendendo na Periferia  é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e à transformação socioeconômica  desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Não perca nenhum episódio!  Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais. Apresentação  de Ana Luiza Mahlmeister Produção  de Verônica Silva e Cláudia Alcântara Edição  de Vinicius Dutra

  • Fluxo de Caixa: O Pulso Financeiro de uma Empresa

    Por Pedro Trench Controlar o dinheiro que entra e sai é uma das tarefas mais essenciais para qualquer negócio, seja ele pequeno, médio ou grande. O fluxo de caixa vai além de um simples relatório: ele é o verdadeiro retrato da saúde financeira de uma empresa, mostrando em tempo real sua capacidade de pagamento, investimento e sobrevivência. Neste artigo, vamos entender o conceito, sua importância estratégica e o passo a passo para elaborar um fluxo de caixa eficiente. O que é Fluxo de Caixa? O fluxo de caixa é o acompanhamento detalhado de todas as entradas ( receitas ) e saídas ( despesas ) de dinheiro em um determinado período. Ele demonstra a movimentação financeira de uma empresa, permitindo saber, com exatidão, quanto dinheiro a empresa tem disponível em caixa. Diferente do lucro contábil, o fluxo de caixa revela a realidade líquida: o que de fato entrou e saiu do caixa. Além disso, o fluxo de caixa pode ser: Passado: o que já aconteceu. Presente: a situação atual do caixa. Futuro: projeções e cenários de recebimentos e pagamentos. Por que ter um fluxo de caixa? Previsibilidade: Antecipar possíveis faltas de caixa e evitar crises financeiras. Tomada de decisão: Apoiar investimentos, corte de gastos e negociações com fornecedores. Planejamento estratégico: Basear decisões de expansão ou retração das atividades. Relacionamento com credores: Empresas com fluxo bem gerido conseguem melhores condições de crédito. Prevenção de surpresas financeiras: Evitar surpresas desagradáveis por falta de caixa para pagamentos importantes. As Três Categorias do Fluxo de Caixa Fluxo de caixa operacional É o coração do negócio. Inclui todas as entradas e saídas relacionadas às atividades principais da empresa, como recebimento de vendas, pagamentos a fornecedores, salários e impostos operacionais. Fluxo de caixa de investimento Reflete as movimentações relacionadas à aquisição ou venda de ativos fixos, por exemplo compra de máquinas, venda de equipamentos e investimentos em outras empresas. Fluxo de caixa de financiamento Abrange as operações de captação ou devolução de recursos junto a terceiros. Por exemplo, empréstimos, financiamentos, emissão ou recompra de ações e pagamento de dividendos. Como Elaborar um Fluxo de Caixa 1° Passo: Defina o período de controle O fluxo pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal dependendo da movimentação financeira da empresa; 2° Passo: Levante o saldo inicial, ou seja, quanto há em caixa, contas bancárias e aplicações resgatáveis; 3° Passo: Liste todas as entradas de caixa, como: vendas realizadas, recebimentos de clientes e rendimentos financeiros; 4° Passo: Liste todas as saídas de caixa, incluindo todas as obrigações financeiras. Por exemplo, aluguel, folha de pagamento, fornecedores, impostos e outras despesas operacionais; 5° Passo: Calcule o saldo final, a fórmula básica é simples: Saldo Final = Saldo Inicial + Entradas – Saídas 6° Passo: Analise e Projete. Identifique tendências, riscos e oportunidades de melhoria. Caso preveja déficits futuros, antecipe soluções. Dicas de Ouro para um Fluxo de Caixa Eficiente Atualize regularmente: O fluxo de caixa deve refletir a situação real, sempre. Inclua todas as movimentações: Não deixe nada de fora, nem as pequenas despesas. Use ferramentas digitais: Excel, Google Sheets ou softwares como ContaAzul, Omie e QuickBooks facilitam muito o controle. Atenção a despesas sazonais: Planeje-se para épocas de maior ou menor fluxo de caixa. Para refletir Ter um bom controle do fluxo de caixa é como manter o coração financeiro da empresa batendo forte e saudável. Ele não é apenas uma ferramenta de gestão, mas uma proteção contra imprevistos e uma alavanca para o crescimento. No final, empresas que monitoram seu fluxo de caixa com atenção têm maiores chances de crescer, inovar e resistir a tempos difíceis.

  • Empreender não é sorte: é planejamento, é território, é resistência

    Por Livia Magraner O ser humano é um ser social. Essa é uma das ideias defendidas pelo filósofo Aristóteles ao observar que a nossa espécie só sobrevive se em conjunto. Não somente a vida e a sobrevida dependem desta inter-relação, como o mundo dos negócios. De que seria um supermercado, por exemplo, sem os fornecedores, colaboradores e, principalmente, clientes? É sobre estas relações de comunidade e interações que falaremos aqui hoje. Todos os tipos de negócio precisam de estratégias e planejamento para darem certo, mas não é o suficiente. Todo negócio precisa de suprimentos, clientes e, principalmente, rede de apoio. Quantas vezes você já não comprou algo porque alguém lhe disse que era bom, confiável ou de excelente qualidade? O boca a boca segue sendo uma das melhores fontes de conseguir clientes. No entanto, fidelizá-los é a chave. Quando se trata de um comércio local, uma peça muito importante no planejamento de seus negócios é sobre como incluir e promover benefícios para a vizinhança, de forma a conquistá-la e fazê-la promover sua marca de maneira orgânica - isto é, indicam sem ganhar nada em troca, fazem porque gostam, sem ser forçado. Construir relações verdadeiras fortifica os valores defendidos pela empresa, contribui com a recompra e possibilita que novas ideias sejam criadas sobre a percepção dos clientes acerca de seu produto/serviço. Mesmo depois de consolidar-se no mercado, é importante relembrar suas raízes e promover auxílio local. O pertencimento é uma sensação intrínseca e tem grande participação no processo de tomada de decisão. É muito mais fácil conquistar pessoas que tenham mais familiaridade com os valores defendidos pela marca do que conquistar novos clientes. Faça com que o seu negócio seja tão memorável que seja como um hábito consumir dele. É importante lembrar que, para ser apoiado, é preciso apoiar. Sem investir no comércio de outros empreendedores locais, torna-se mais difícil que outras pessoas comprem a sua ideia. Alimentando outros tipos de comércio, abre-se uma margem para que uma parceria seja feita e conquiste mais e mais clientes. Conte conosco nessa Aventura de Construir!

  • Muito Além do Relatório: O ESG Integrado ao Dia a Dia

    ESG - O caminho da transformação, uma série da Aventura de Construir Ana Luiza Mahlmeister Ela gostava de química e muito cedo se interessou pelas ciências ambientais, “curso que se conecta a todos os campos de conhecimento”. Assim começou a trajetória de Petrina Teixeira Santos, responsável por uma área criada especialmente para as políticas ambientais, sustentáveis e de governança (ESG) na Volkswagen (VW) Financial Services. Já são 20 anos de experiência profissional, e nos últimos três na VW Financial Services, braço financeiro do grupo VW. Nessa posição, Petrina tem como missão a articulação institucional de respostas corporativas às boas práticas de ESG. A companhia faz financiamentos e locação de veículos para frotas, com R$ 60 bilhões de ativos no Brasil. As metas ESG da VW Financial Services são ambiciosas, com foco em resultados concretos. Em 2022 a matriz, na Alemanha, anunciou o projeto Mobility 2030 para 42 mercados e traça estratégias para os próximos cinco anos. “Sustentabilidade está entre os cinco pilares, sendo um dos três pilares ignitores junto com performance e Tecnologia & Dados, que dão suporte aos pilares principais: Veículo e Lealdade do cliente”, diz Petrina. O Mobility 2030 é fruto de um estudo que definiu indicadores e objetivos que dão coesão às políticas ESG e conta com representantes de todas as áreas de negócio da VW Financial Services. A Volkswagen Financial Services Brasil, que já registrou uma redução de 50% nas emissões de escopo 1 e 2, tem como meta o carbono neutro, em suas operações internas, até 2030. Uma das exigências é que toda energia consumida venha de fontes renováveis, com a migração para o mercado livre na compra direta de recursos de usinas eólicas, solares e hidroelétricas, que aconteceu em agosto de 2024. “As políticas ESG têm que ser genuínas e conectadas a benefícios para os colaboradores”, ressalta Petrina. No pilar social, ou o S da ESG, a companhia apoia políticas de equidade de oportunidades para mulheres e minorias, e tem um plano de desenvolvimento de carreira para pessoas com deficiência, pretas e pardas. Hoje 50% da força de trabalho é composta por mulheres, mais de 40% estão em posição de liderança, e mais de 30% em posições executivas. A empresa equalizou o bônus para homens e mulheres, uma vez que estas últimas tinham descontos devido à licença maternidade; e equiparou a licença parental, oferecendo auxílio creche também para os pais. Na área de governança, a partir da atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora), reforçou a atenção à saúde mental e riscos psicossociais no ambiente de trabalho como parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). A VW Financial Services segue a regulação e as normas de governança do mercado financeiro e tem o selo de participante do pacto global da Organização das Nações Unidas (ONU) que exige 100% de transparência na governança. “Um dos critérios determinantes para a liberação de crédito é o risco socioambiental e climático para pessoa jurídica que avalia a capacidade da empresa de responder a esse cenário, antecipando crises que impactam a produtividade”, diz Petrina. Faz parte do seu dia a dia mostrar o retorno do investimento em ESG. A conta fecha? “É uma nova forma de enxergar a destinação do dinheiro com retornos indiretos a partir de boas práticas e isso não pode representar mais custos para o cliente”, reforça. A migração para o consumo de energia renovável – participando do mercado livre, por exemplo, -- abate parte do desembolso. A frota com etanol é mais custosa do que o uso da gasolina, mas é compensada com o desconto na conta de energia. “O mais importante é a visão holística que dá conta do impacto positivo e compensações em diversas frentes”, afirma. No escopo social, a VW apoia o desenvolvimento territorial inclusivo e microempreendedorismo com diagnósticos sobre a comunidade do entorno, além de priorizar a contratação de mulheres e minorias, incluindo os prestadores de serviço e fornecedores. Além de ações de voluntariado que reúne mais de 100 profissionais em várias edições, a companhia é parceira de Organizações Não Governamentais (ONG) como a Gerando Falcões no apoio a um projeto de inclusão produtiva por meio da cessão de veículos aos empreendimentos. Profissionais voluntários da VW Financial Services apoiam também a ONG Aldeia do Futuro, com mentorias de carreira para jovens aprendizes que visitam as várias unidades da VWFS, e beneficiou mais de 60 estudantes da comunidade de Americanópolis, no último ano. Petrina destaca a importância de ouvir as pessoas e incentivar a integração entre as áreas, que vai dos funcionários de funções patrimoniais ao CEO, para que tudo não fique apenas na teoria ou em relatórios vazios. “O indicador de sucesso é ver as pessoas se tornando protagonistas, que reconhecem a importância da sustentabilidade no seu dia a dia”. O próximo passo é o desenvolvimento de parcerias para acelerar práticas ESG no escopo 3. “ESG é trabalho duro, não pode só ficar no discurso, é preciso mergulhar nas exigências com uma visão estratégica que resulta na adoção efetiva”, resume Petrina.

  • Relatório de Atividades e Impacto 2024 - Aventura de Construir

    Está no ar o Relatório de Atividades e Impacto 2024 da Aventura de Construir! Em um ano marcado pela construção conjunta, a AdC seguiu firme no propósito de transformar vidas em profundidade . Com coragem, consistência e escuta ativa, demos novos passos rumo à nossa missão, apoiando o crescimento pessoal e a transformação socioeconômica de microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento, com o objetivo de fomentar a geração de renda e o desenvolvimento territorial local inclusivo. Em 2024, mantivemos o foco em nosso trabalho, em busca de resultados duradouros, que gerem mudanças reais e estruturais na vida das pessoas que acompanhamos. Diretamente, acompanhamos 401 pessoas  em seus projetos e empreendimentos, proporcionando suporte personalizado e focado em suas necessidades específicas. Além disso, de forma indireta, alcançamos 2.005 indivíduos , oferecendo capacitação, assessoria e apoio que geraram um impacto tangível em suas comunidades e negócios locais. Mais do que números, esses resultados traduzem relações de confiança, autonomia fortalecida e sonhos sendo construídos todos os dias , tijolo por tijolo. Quer entender como tudo isso aconteceu? Confira agora o Relatório de Atividades e Impacto 2024  e inspire-se com as histórias, os aprendizados e os caminhos percorridos!

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