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Compartir Vedacit: conhecendo 2 protagonistas!

A Jornada de Sustentabilidade do mês de novembro vai compartilhar dois cases do projeto recém finalizado “Compartir Vedacit”. Esta iniciativa inaugurou – dentro da AdC – o trabalho com voluntariado corporativo em parceria com o Instituto Vedacit.

O projeto aconteceu de julho a novembro de 2021 e contou com 16 colaboradores Vedacit engajados em compartilhar, após um treinamento nas metodologias da AdC, seus conhecimentos com microempreendedores que já acompanhávamos.

E para esta união entre colaborador(a) e empreendedor(a) aproveitar toda a sua potência, o processo de inscrição envolveu o mapeamento das habilidades e conhecimentos dos interessados, para que a equipe AdC construísse as conexões mentor – empreendedor a partir das demandas específicas de formação.

Para saber mais deste projeto que transformou comoção em ações concretas e efetivas para a construção de um futuro melhor, basta clicar aqui e curtir o texto novinho que saiu no blog!

E agora vamos compartilhar um pouco do processo de construção desta jornada a partir do case de 2 empreendedores e seus mentores, fechado?

Amanda Gonçalves

A curitibana Amanda Gonçalves é uma voz bastante ativa nos espaços de proteção à igualdade racial e cultura negra na cidade de São Paulo, atuando como conselheira de Igualdade Racial municipal.

Sua trajetória pessoal de imersão e apropriação da cultura afro a levou a fundar o Tabuleiro Odara, empreendimento social que busca apresentar a panificação como alternativa de renda a mulheres periféricas que necessitam de uma fonte de sustento.

Com formação e experiência profissional em gastronomia, Amanda oferece os cursos de panificação e conta com uma equipe multidisciplinar para apoiar as participantes (administração, comunicação, design, pedagogia, nutrição e apoio psicológico individual ou em grupo).

O Tabuleiro resgata a ancestralidade das africanas escravizadas em terras brasileiras, que vendiam seus quitutes em tabuleiros.

A jornada Compartir

Amanda foi assessorada pelo colaborador Dimy Nascimento

Seu processo de assessorias originalmente focaria no desenvolvimento do Plano de Negócios do Tabuleiro, porém entre a primeira e segunda assessorias a empreendedora social passou por imprevistos que acarretaram em uma mudança não planejada, além dos impactos financeiros e emocionais.

A jornada teve uma “quebra” de mais de 2 meses até a segunda assessoria e, ao retomar, o foco foi a reestruturação do Tabuleiro para os novos parâmetros e na geração de renda no negócio.

Apesar dos desafios enfrentados por Amanda, ela ganhou força para seguir e contou com o apoio e entusiasmo de Dimmy, que muito atento à realidade da empreendedora preparou uma tabela otimizada para organizar o planejamento financeiro do empreendimento, aproveitando o momento da assessoria para demonstrar suas funcionalidades. Desde então, Amanda vem utilizando sistematicamente.

Sobre os serviços oferecidos e mudanças realizadas:

O curso original para 10 mulheres acontecia no espaço embaixo da casa de Amanda – que foi reformado como cozinha. Atualmente em um apartamento menor, foi necessária uma reformatação no curso para uma versão pocket, com duas participantes por vez. Para isso foi importante um planejamento cuidadoso e valorização dos pequenos passos para que a empreendedora não se desanimasse.

Para a geração de capital, Amanda organizou uma rifa, tendo como prêmios utensílios da cozinha original que não puderam ser levados para a nova casa.

Para conhecer mais desta história, siga o instagram do Tabuleiro e incentive esta empreendedora! @tabuleirodara

Maria Rose de Farias

Moradora do Morro Doce, periferia da Zona Oeste de São Paulo, Rose é acompanhada pela AdC desde 2019. No começo o empreendimento assessorado era o Maria’s Doux: espaço aconchegante que serve crepes e cafés, além de ter um delicioso chocolate artesanal. A empreendedora segue com este empreendimento e divide o trabalho junto de suas sócias. Em sua jornada empreendedora também descobriu um apreço pelo empreendedorismo social e foi percebendo que diminuir o gasto empenhado (e muitas vezes desperdiçado) com verduras e legumes era (e é!) o seu objetivo.

Em 2020 ela entrou no projeto AdC “Crescendo em Rede” e aos poucos foi concretizando suas idéias até surgir o “Cultivar Afeto”. Com a disseminação de conhecimento sobre plantação de hortas verticais caseiras através de cursos, o Cultivar Afevo visa, além de providenciar uma alternativa de economia financeira para as famílias do bairro de Morro Doce, estimular diferentes tipos de afetos (consigo, com a casa, com o planeta). O afeto é revolucionário!

Vale lembrar que Rose foi uma das contempladas do projeto “Crescendo em Rede” e para conferir seu vídeo em novembro de 2020 apresentando a iniciativa, basta clicar aqui.

A jornada Compartir

Maria Rose de Farias foi assessorada pela colaboradora Daniele Klein

O “match” entre a empreendedora Maria Rose, com perfil dedicado e introvertido, e a voluntária Daniela Klein, comunicativa e extrovertida, atendeu à principal dor do empreendimento em incubação: vendas.

Nas primeiras assessorias foram levantados os diferenciais, valores e objetivos do negócio para então, a partir da terceira assessoria, entrarmos no mão na massa, com bate bola de discurso de vendas, mapeamento e respostas a objeções.

Obstáculos:

Ao longo do projeto a pessoa responsável pelas redes sociais teve graves problemas de saúde (hoje passa bem!). O instagram do Cultivar ficou parado neste período; e todos sabiam da importância do trabalho de engajamento sobre os benefícios de cultivar hortas caseiras, que não é uma vontade espontânea ou natural para a maior parte das pessoas.

Conquistas:

Mesmo com o problema do instagram, Rose foi ganhando cada vez mais segurança durante a jornada e sua evolução era perceptível na desenvoltura em apresentar seu projeto.

No decorrer do Compartir, Maria Rose foi convidada a participar, como Cultivar Afeto, de painel do Circuito Urbano 2021, evento da UN Habitat sobre o papel das cidades na ação climática.

Para estimular o engajamento nas redes e o acesso do público, o conteúdo programático do curso foi cortado em pílulas de conhecimento para disseminação nas redes sociais.

Outras novidades e desafios: O olhar de Rose voltou-se para espaços sem iluminação solar e os testes estão em andamento. Mais complexo, o protótipo de compostagem em garrafa PET demandou adaptações e, sua segunda rodada apresenta indícios de bons resultados – ainda em validação.

E para finalizar a jornada teve um ótima notícia: o protótipo de horta vertical em ambiente interno foi bem sucedido.

Para saber mais sobre esta iniciativa de aquecer o coração é só seguir: @cultivarafeto.

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