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- À La Van: moda, inclusão e o sonho de mudar o mundo - Podcast Empreendendo na Periferia #5
Conheça a história da empreendedora Vanderly Loureiro, da À La Van! Acesse pelo link . O Podcast Empreendendo na Periferia é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e a transformação socioeconômica desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais para não perder nenhum episódio. Apresentação de Silvia Caironi Produção de Pedro Menezes, Leonardo Alqualo e Silvia Caironi Edição de Vinicius Dutra
- Rede de Apoio como um Diferencial Competitivo
Por Verônica dos Santos Silva Em um mercado competitivo, colaborar é mais estratégico do que caminhar sozinho. Este mês, no blog da AdC, continuaremos falando sobre a ODS 17, que destaca a importância de parcerias para alcançar o desenvolvimento sustentável. Em uma escala mundial, a ideia é unir forças entre governos, empresas e comunidades para criar soluções inovadoras e inclusivas, gerando impactos positivos para todos. Mas como isso também pode se aplicar ao seu negócio? Estar em uma rede é essencial para você, microempreendedor, que deseja crescer e alcançar objetivos maiores. Uma rede pode oferecer um ambiente de colaboração e troca, onde é possível construir conexões valiosas e fortalecer seu negócio de forma sustentável. É por meio dessa integração que você ganha relevância, amplia sua presença no mercado e contribui para um ambiente mais eficiente e conectado. Afinal, ninguém cresce sozinho. Estar em uma rede também permite que você tenha acesso a informações, se alinhe com as tendências do mercado e encontre suporte para evoluir em um ambiente competitivo. Se você já faz parte de uma rede como a Aventura de Construir, saiba que está no caminho certo. Além de oferecer acesso a novos conhecimentos, experiências e oportunidades de parceria, ter uma rede de apoio como diferencial competitivo também proporciona: Suporte emocional e motivação Ser microempreendedor é um caminho cheio de altos e baixos, e às vezes, tudo o que precisamos é de alguém que entenda o que estamos passando. Compartilhar nossas vitórias e desafios com pessoas que vivem realidades semelhantes traz alívio, ajuda a manter o foco e o ânimo em momentos difíceis. A rede de apoio não só oferece conselhos práticos, mas também um ombro amigo, reforçando nossa confiança e motivação para seguir em frente e conquistar os objetivos. Acesso a recursos Estar conectado facilita o acesso a financiamentos, treinamentos e contatos importantes para o crescimento do seu empreendimento. Aumento de credibilidade e visibilidade Fazer parte de uma rede fortalece sua imagem no mercado, aumentando a confiança de clientes e parceiros no seu trabalho. Mais do que um simples diferencial competitivo, uma rede de apoio oferece um espaço de troca, aprendizado e suporte emocional, elementos fundamentais para enfrentar os altos e baixos dessa jornada empreendedora. O caminho para o sucesso é feito de conexões, e quanto mais forte for sua rede, mais preparado você estará para conquistar seus objetivos.
- Aventura de Construir presente no G20 Social - reflexões e impacto
Nesta semana, ocorreu no Rio de Janeiro a reunião do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana . No evento, tradicionalmente, os chefes de Estado discutem aspectos políticos (como questões de paz, guerras e problemáticas globais) e os aspectos econômicos e financeiros. Para este ano, o governo brasileiro propôs a inclusão de um novo pilar: o G20 Social , que articula a participação da sociedade civil, permitindo que essa leve contribuições relacionadas ao impacto social de temas globais. O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. A Cúpula Social antecedeu a Cúpula de Líderes, acontecendo entre os dias 14 e 16 de novembro no Píer Mauá, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, próximo ao Museu do Amanhã. A Aventura de Construir esteve presente no evento em que diferentes atores da sociedade civil apresentaram diferentes propostas de temas e formatos. Abaixo, relatamos algumas discussões e perc epções que surgiram a partir dessa participação de Silvia Caironi, coordenadora-geral da AdC. Aventura de Construir no primeiro G20 Social Entre as atividades propostas e aceitas pelo evento, todas tiveram uma autogestão, ou seja, sem uma organização central coordenando tudo. Cada instituição ficou responsável por seus convidados e palestrantes. Foi uma oportunidade de conscientização significativa , de baixo para cima. Havia ainda estandes, feiras (como o Expo Favela ), além de espaços dedicados a temas da sociedade civil. Dentro desse contexto, a Aventura de Construir foi convidada pelo Catalyst 2030 para estar presente na realização da mesa G20 FOR IMPACT SERIES, em uma oportunidade para debater soluções sistêmicas sustentáveis para os desafios sociais e discutir sobre colaboração e inteligência coletiva como estratégias eficazes para o enfrentamento da pobreza . O assunto se conecta fortemente aos três temas principais do G20 Social: erradicação da fome e da pobreza, sustentabilidade e governança global. Os problemas enfrentados Entre os temas levados pela Aventura de Construir para o Rio de Janeiro, conversamos sobre o contexto mundial, intensificado pela pandemia, no qual há uma necessidade em soluções para os temas de mudanças climáticas, jobs pela transformação econômica, e saúde mental e bem-estar. Atualmente, no Brasil, há 7,5 milhões de desempregados, com uma taxa de desemprego de 6,9%, apresentando pequena redução em relação ao trimestre anterior. 3,3 milhões de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar trabalho e uma taxa de subutilização da força de trabalho de 16,4%. Os dados são do IBGE referente ao segundo trimestre de 2024. Construir juntos, para ir mais longe A AdC foi convidada pelo Catalyst 2030 por ter idealizado a proposta de um programa em parceria com outras instituições que trabalham nos ODS 8 e 12, para o desafio 100&Change, da Fundação MacArthur, e que foi pensado para enfrentar os três grandes problemas do contexto atual. Submetido pela Sitawi e Catalyst/Dinamo foi desenvolvido junto com Aliança Empreendedora, Baga, Social Brasilis, Pipa, Reciclar, Amigos do Futuro, TeiaColab. O projeto aborda temas como formação humana integral e no uso da inteligência artificial, educação financeira e renegociação de dividas, agricultura familiar, economia circular e reversa . A iniciativa tem como objetivo ser replicável em vários territórios, com potencial para gerar impacto significativo no Brasil e além. Destaca-se a abordagem sistêmica e de acompanhamento, um olhar por perto e um trabalho de assessorias focados na pessoa e na família, necessário para realizar uma transformação sustentável que se multiplica. Resultados e compromisso Ao final do evento, a Declaração Final do G20 Social foi entregue ao presidente Lula, representando os pedidos e reflexões da sociedade civil. Este documento será levado aos líderes do G20, e a África do Sul, anfitriã do próximo a no, e que já se comprometeu a continuar com o G20 Social. Reflexões e impacto O G20 Social demonstrou o compromisso de amplificar as vozes da sociedade civil. Com a presença de figuras como prêmios Nobel, o evento reforçou a responsabilidade dos líderes mundiais em responder aos desafios globais. O presidente Lula destacou que chegou o momento de “a Amazônia falar da Amazonia na Amazonia”, refletindo um interesse crescente por questões ambientais e sociais. A participação da Aventura de Construir foi uma oportunidade única para perceber, se conscientizar sobre as próprias responsabilidade e reafirmar a força da colaboração. Trabalhar em conjunto fortalece as iniciativas e aumenta o seu impacto, algo que ficou evidente no evento.
- ODS 17: Educação e Empreendedorismo a favor do desenvolvimento
A LEI, Liga de Empreendedorismo do Ibmec, a qual capacita e imerge os alunos no mundo empreendedor, dedica o artigo elaborado e redigido pelos integrantes Carlos Eduardo Ferreira, Pedro Guilherme Dorrighello e Theo Godoy Garcia a recente parceria com a instituição AdC que carrega a missão de fortalecer o empreendedorismo nas periferias do Brasil. A liga reconhece a importância do empreendedorismo a todos principalmente aqueles em situação de vulnera nulidade social, onde através do empreender é entendido que portas são abertas para diversos lados trazendo oportunidade de desenvolvimento não só a quem toma o risco mas também aquele que deseja integrar e se aliar se dispondo a aprender por meio da educação. Mediante a parceria, visamos capacitar o leitor a compreender de forma clara a ODS 17, um dos 17 objetivos lançados pela ONU, com o intuito de promover um futuro inclusivo ao planeta. O ODS 17 em questão abrange importância das parcerias globais para a implementação e sucesso de todos os outros objetivos. A conexão entre educação e empreendedorismo é um dos caminhos mais poderosos para transformar nossa sociedade e impulsionar o desenvolvimento. A educação oferece não apenas conhecimentos técnicos, mas habilidades que moldam quem somos, como pensamento crítico, capacidade de adaptação e liderança, que são capacidades essenciais para qualquer empreendedor. Quando aprendemos a ver o mundo com olhos críticos e criativos, percebemos problemas e oportunidades ao nosso redor e, com isso, podemos fazer a diferença. A educação empreendedora vai além de ensinar apenas conceitos de negócios. Ela nos prepara para encarar desafios de frente, aprender com os erros e buscar sempre novas soluções, que muitas vezes trazem benefícios para a comunidade , como a criação de práticas sustentáveis e serviços inovadores. Esse tipo de educação incentiva as pessoas a serem resilientes e criativas, características que fazem toda a diferença em tempos de mudanças rápidas e incertezas. Para as comunidades, principalmente em regiões onde o acesso a oportunidades é limitado, essa combinação entre educação e empreendedorismo é uma força transformadora. Jovens que recebem esse tipo de formação têm a chance de criar negócios locais, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico de suas regiões. Isso não só fortalece o mercado local, mas também valoriza a cultura e as necessidades específicas de cada comunidade. Quando escolas e universidades incluem o empreendedorismo em seus currículos, elas ajudam a formar pessoas com uma mentalidade mais inovadora e aberta a novos desafios . E assim, cada vez mais, vemos surgir uma geração pronta para liderar mudanças, criar soluções que fazem sentido para a realidade de cada um e, no final, contribuir para um desenvolvimento mais justo e inclusivo para todos. Texto por Carlos Eduardo Ferreira Pedro Guilherme Dorrighello Theo Godoy Garcia
- Costurando Sonhos: o crochet que transforma - Podcast Empreendendo na Periferia #4
Conheça a história da empreendedora Rosângela Santos, do Ateliê Zanza - Crochet & Arte! O Podcast Empreendendo na Periferia é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e a transformação socioeconômica desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais para não perder nenhum episódio. Apresentação de Silvia Caironi Produção de Pedro Menezes, Leonardo Alqualo e Silvia Caironi Edição de Vinicius Dutra
- Concorrência ou Colaboração? Que tal levar parcerias para seu pequeno negócio?
Olá, Rede! Se você acompanha o Blog da AdC, sabe que temos abordado as temáticas em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Hoje, o foco do texto é o ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação , que incentiva a união de esforços para a construção de um mundo mais justo. Mas você sabia que essa ideia de colaboração também pode fazer a diferença no seu negócio? Em vez de tentar fazer tudo sozinho, você pode crescer de maneira mais rápida e eficiente ao formar as parcerias certas. Isso é o que chamamos de vantagem colaborativa, ou seja, unir forças com outros empreendedores ou parceiros para fortalecer o seu negócio, mesmo sendo pequeno. Vantagem colaborativa: uma possível estratégia de crescimento para o seu negócio A concorrência existe, sabemos, mas a parceria também! A colaboração pode ser uma estratégia alternativa à concorrência e a vantagem colaborativa um caminho para você crescer. O conceito de vantagem colaborativa prevê você articular parcerias que façam sentido e tragam propósito para o seu negócio extrapolando a simples cooperação, onde duas ou mais pessoas trabalham juntas. A Vantagem Colaborativa traz uma proposta de conexão empresarial com um objetivo comum entre as partes envolvidas e visa, principalmente, potencializar as forças, compartilhar conhecimentos e criar soluções que talvez não fossem possíveis de forma individual. As parcerias não se limitam ao universo das grandes empresas, elas são muito valiosas para os pequenos empreendedores. Ao se unir a outros microempreendedores você pode acessar novos mercados, ganhar mais visibilidade e, juntos, resolver desafios e prosperar de forma sustentável juntos! Como um exemplo bem sucedido temos a própria Aventura de Construir . Ao promover parcerias entre microempreendedores, mentores e instituições de financiamento, a AdC tem ajudado pequenos negócios a crescerem de forma sustentável. É por meio dessas conexões que muitos empreendimentos saíram da informalidade, ganharam novos mercados e assim fortaleceram suas comunidades. A ODS 17 nos ensina que o futuro é colaborativo . A sociedade tem caminhado para essa prática que tem um poder transformador. Que tal levarmos esse conceito aos pequenos negócios e começar agora essa ideia? Texto: Verônica dos Santos Silva Estudante de Relações Públicas na FECAP
- Aventura de Construir lança livro "Brilhos da Periferia", celebrando 13 anos de impacto social
A Aventura de Construir tem o prazer de anunciar o lançamento do livro "Brilhos da Periferia" , uma obra que celebra 13 anos de trajetória de apoio aos microempreendedores de baixa renda nas periferias do Brasil. A publicação sistematiza e compartilha histórias inspiradoras de pessoas que, movidas pela necessidade e determinação , transformaram suas vidas e suas comunidades por meio do empreendedorismo . O livro reúne relatos emocionantes de protagonistas que, com o suporte da Aventura de Construir, superaram obstáculos e se tornaram agentes de mudança em suas regiões. "Brilhos da Periferia" revela como, em um cenário de crescentes desigualdades sociais , é possível gerar impacto positivo e sistêmico por meio de ações coletivas e individuais. Escrito por Marli Pirozelli, professora e especialista em Ciências Humanas, e por Adriana Barros, microempreendedora e fundadora da ABarros Editora, a obra reflete o compromisso da Aventura de Construir em capacitar e fomentar o desenvolvimento de lideranças comunitárias, proporcionando ferramentas e suporte essenciais para que cada empreendedor possa realizar seu potencial. O caminho do desenvolvimento nasce a partir de um encontro que transforma a vida da pessoa ao ponto que se torna uma nova protagonista no seu próprio contexto, impactando positivamente a sua família e comunidade. As formas nas quais isso acontece são múltiplas e diversas, mas sempre precisa da proposta de uma companhia concreta. Essas histórias documentam como aconteceu e continua acontecendo, gerando um processo virtuoso em todo o Brasil. Conheça alguns dos personagens: Leidson Nunes é o fundador da Roteiros do Velho Chico , primeira agência de turismo receptivo em Itacarambi-MG. A empresa atua na região norte de Minas Gerais, oferecendo roteiros ecoturísticos ao longo do rio São Francisco, alguns deles junto às comunidades locais. Promovendo o turismo de forma sustentável, a agência revela a beleza exuberante da natureza e a riqueza sociocultural da região. A paixão pela natureza e o interesse pelas pessoas que vivem seu dia a dia às margens do rio São Francisco, na região norte de Minas Gerais sempre estiveram presentes na vida de Leidson. A curiosidade levou-o a matricular-se num curso de espeleologia e a descobrir um mundo fascinante. Estudando, mapeando e explorando as cavernas do Parque Nacional Cavernas de Peruaçu, ele se tornou uma referência para pesquisadores e poucos turistas que visitavam a região. Trabalhando como guia, Leidson conheceu a diversidade dos atrativos naturais (cavernas, cânions, matas ciliares) e a rica cultura das comunidades locais. Van (Vanderly) Loureiro é a fundadora da À La Van que cria roupas e acessórios sustentáveis promovendo, para além da moda, uma cultura de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente, do respeito às diferenças étnicas e a representatividade da pluralidade das formas corporais e de condições. Natural da Zona Leste de São Paulo, Van Loureiro é filha de músicos que atuaram em um grupo vocal na época da Jovem Guarda. Sua mãe passou a trabalhar como modista depois que Van nasceu e toda essa vivência rendeu memórias afetivas que culminaram na decisão de criar moda com características que impactam e ressaltam possibilidades antes não pensadas. Vivenciando uma maternidade atípica, tendo um filho com Síndrome de Down, Van percebeu que muito além da estética, à moda deveria ser agregado função, um propósito maior. Isso levou à moda sustentável de ressignificação que cria a partir de utensílios, objetos e/ou vestuário previamente utilizados, transformando-os em peças novas. Manuel Efrain Carrion Molina imigrante peruano residente em São Paulo, é fundador da 1001 utilidades , empresa que oferece diversos serviços como pintura, instalação e manutenção da rede elétrica e assistência técnica de eletrodomésticos para residências, restaurantes e lanchonetes. Natural da cidade de Huancayo, região andina do Peru, Manuel, o sexto de oito filhos, é conhecido como o aventureiro da família. Viajou para países da Europa e da América do Sul, conhecendo lugares, fazendo amigos e compartilhando suas experiências de vida. Formado em Zootecnia, Manuel trabalhou na fazenda da universidade e fez estágio em uma fazenda no interior de São Paulo em 2011. Em 2019, ele estava no Brasil com a intenção de encontrar sua esposa e filha, passear e conhecer novos lugares, mas a pandemia acabou mudando seus planos. Violeta Martínez Zepeda é uma empreendedora de alimentos orgânicos que, ao lado do marido, está à frente do Sítio Alto da Serra, cultivando e distribuindo seus produtos na região de São Sebastião (SP). Seguindo um modelo agroecológico, a empresa de agricultura familiar contribui para restaurar a paisagem natural e oferece um serviço de entrega de alimentos diretamente em casa, por um preço acessível. Natural da cidade de San Cristóbal de las Casas, no México, Violeta é agrônoma e vive há 11 anos no Brasil, sempre morando no campo, onde trabalhou como consultora e produtora rural. Atualmente, o Sítio Alto da Serra cultiva mais de 30 espécies de plantas e produz verduras e legumes da estação, temperos, frutas cítricas e frutas nativas da Mata Atlântica, como cambuci, grumixama e uvaia. Além disso, oferece produtos processados como banana passa e geleias, tudo a um preço justo, tanto para quem compra quanto para quem vende. Os produtos são entregues semanalmente nas casas dos clientes, que fazem seus pedidos com base nas informações disponibilizadas no site aos domingos. Este modelo é valorizado pela clientela, que sabe que os produtores cuidam de todo o processo desde o plantio e colheita, até o processamento e entrega, atendendo às suas necessidades de forma personalizada. Evento de Lançamento: O lançamento aconteceu no dia 24 de outubro, às 18h, na Livraria da Vila, R. Fradique Coutinho, 915, em São Paulo, com sessão de autógrafos e bate-papo com os protagonistas desta obra. Assista a live do evento na íntegra. Onde comprar O livro está disponível nas principais livrarias do país, no formato impresso e digital. Adquira no site da editora Inverso ou na Amazon .
- A Conexão entre natureza e alianças: A importância da ODS17 para um Futuro Sustentável
Por: Sofia Missiato Barbuio Luiz Alberto Camargo: um Pioneiro na conexão entre pessoas e natureza Luiz Alberto Camargo, fundador da OpEPA (Organização para a Educação e Proteção Ambiental) , sempre foi apaixonado pela natureza. Em uma entrevista para a AdC, ele compartilhou como suas experiências na infância, explorando florestas, rios e montanhas da Colômbia, moldaram sua visão ambiental. "Eu cresci em contato com a natureza e assumi que todos tinham a mesma afinidade. Porém, ao me envolver com discussões da Conferência do Rio de 1992, percebi que não era assim. A desconexão com a natureza é uma das raízes da crise ambiental." . Em 1998, Luiz fundou a OpEPA com a missão de reconectar crianças e jovens com o meio ambiente . A organização tem atuado como uma ponte entre escolas, comunidades rurais e áreas naturais, promovendo uma educação imersiva que quebra a chamada “Síndrome do Déficit de Natureza”. Luiz ainda reitera: ‘’ Desde pequeno, eu me sentia atraído pelas montanhas, rios e florestas. Acredito que um dos maiores problemas ambientais que enfrentamos hoje é a desconexão entre as pessoas e a natureza. Foi por isso que fundei a OpEPA, para criar oportunidades em que crianças e jovens possam se reconectar com o ambiente natural e desenvolver uma relação profunda com ele’’ ODS 17: Parcerias como pilar de sustentabilidade A OpEPA adota uma abordagem baseada no ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação , promovendo alianças entre escolas, governos e organizações privadas. Para Luiz, o trabalho colaborativo não é apenas necessário, mas essencial para resolver os desafios globais. "Não solucionamos problemas complexos sozinhos. A colaboração radical, que une forças e propósitos comuns, é a única forma de criar condições para que a vida prospere." . Essa filosofia também reflete na importância das parcerias transnacionais . Assim como a Aventura de Construir (AdC) no Brasil trabalha para fortalecer comunidades de baixa renda, a OpEPA tem impactado positivamente a vida de jovens em 14 cidades colombianas, criando uma rede de escolas orientadas pela natureza. A perspectiva de Luiz reflete a necessidade de um trabalho colaborativo, um conceito que ele chama de “colaboração radical”. Ele destaca que as transformações ambientais e sociais mais impactantes surgem quando se alinham propósitos comuns entre diferentes setores. Aventura de Construir e OpEPA: Membros do Catalyst 2030 A sinergia entre iniciativas como a OpEPA e a AdC demonstra que a transformação sustentável requer a união de esforços locais e globais, fomentando soluções que beneficiem não apenas comunidades, mas também o meio ambiente. Essa abordagem integrada reforça a relevância do ODS 17: as parcerias são essenciais para criar soluções eficazes e duradouras. Segundo Luiz, “a colaboração deve ir além das transações e se basear em um propósito comum. Só assim conseguimos superar desafios estruturais e encontrar recursos e inovação para um impacto profundo.” Colaboração Radical: Inspirada pelo Bosque Luiz acredita que a natureza ensina lições valiosas sobre colaboração e diversidade: "O bosque nos mostra que a diversidade é essencial, não para criar conflitos, mas para gerar potencial e inovação." Nos projetos da OpEPA, as escolas trabalham juntas para transformar seus espaços em ambientes de aprendizagem mais verdes, o que resulta em melhoria do bem-estar comunitário e recuperação ambiental . Esse enfoque também fortalece a inclusão e a capacidade de resiliência, promovendo soluções mais criativas e equilibradas. Educação Ambiental e Regeneração Comunitária Com mais de 180 escolas em Bogotá e Barranquilla, a OpEPA vem liderando uma transformação educacional . As atividades realizadas nas escolas e nas comunidades vizinhas incluem reflorestamento, conservação da fauna local e criação de hortas escolares. Luiz destaca a importância de equilibrar três níveis fundamentais: o bem-estar individual, comunitário e ambiental. " Com uma mensagem clara sobre a necessidade de restaurar o equilíbrio entre pessoas e natureza, Luiz conclui: “Não se trata apenas de um programa ou projeto. Trata-se de encontrar um propósito que traga bem-estar para o indivíduo, para a comunidade e para a natureza. Quando criamos esse alinhamento, tudo começa a prosperar.” A Força das Alianças para Prosperidade Global A jornada de Luiz Alberto e da OpEPA destaca a relevância do trabalho colaborativo para enfrentar desafios ambientais. Assim como a AdC no Brasil, a fundação colombiana mostra que alianças profundas e alinhadas por um propósito comum são a chave para alcançar um impacto transformador. A abordagem de colaboração radical , inspirada na natureza, é um modelo essencial para quem busca alinhar esforços em prol do meio ambiente, da sociedade e da economia. "O propósito é o que alinha corações e mentes. Só assim conseguiremos transformar o mundo e criar condições para que a vida prospere."
- Criatividade e sustentabilidade na era digital
Kamila Camilo e a Aventura de Construir conversam sobre a transformação dos criadores de conteúdo em agentes de mudança Por Sofia Missiato Barbuio A ONG Aventura de Construir, conhecida por seu trabalho em empoderar microempreendedores e fomentar a transformação social, realizou uma conversa com Kamila Camilo, CEO da Creators Academy, sobre as conexões entre comunicação e a natureza humana, além de criatividade e sustentabilidade na era digital. Kamila compartilhou, dentre outros assuntos, como os criadores de conteúdo podem se tornar agentes de mudança , especialmente no cenário climático, e refletiu sobre as experiências proporcionadas por sua academia. Seguindo com os conteúdos relacionados ao ODS 11 – Cidades Sustentáveis , Kamila é uma ativista ambiental comprometida, fundou a Creators Academy com o objetivo de conectar influenciadores digitais aos biomas brasileiros. Através de vivências imersivas na natureza, os criadores são convidados a refletir sobre seu impacto no mundo. "Nossa missão é ativar a natureza dentro de nós, pois somos parte dela. Essa desconexão é um dos maiores desafios do ser urbano", destacou Kamila. Durante o bate-papo, ela explicou os três atos fundamentais da jornada promovida pela Creators Academy: o sentir , o refletir e o agir . “No primeiro ato, queremos que as pessoas sintam na pele o impacto do território , seja o sol ou a água gelada de um rio. Essa experiência física se transforma em memória afetiva, que cria um vínculo profundo com o ambiente”, explicou. A partir daí, vem a reflexão sobre a importância de cuidar da natureza e, por fim, o engajamento para a ação consciente. "Uma vez que você se conecta, você se importa, e quando você se importa, está pronto para agir." A maioria das pessoas ignoram como a vida acontece. Não é o nosso cotidiano, somos autocentrados. E quando você está em contato com a natureza de certa forma, você está em contato com a sua própria essência. Esse é um pouco do convite que a gente quer fazer para as pessoas com ambientes da academia. Todos têm condições de sentir essas diferenças. Kamila também compartilhou histórias de participantes da Creators Academy que, após vivenciar essas experiências, mudaram completamente suas carreiras e estilos de vida. Um exemplo notável é o de um jornalista de música periférica que, após sua imersão, criou uma consultoria de ESG e passou a trabalhar com comunidades amazônicas. O convite da Creators Academy é para questionar como a gente pode viver a nossa vida, como a gente pode consumir. E eles estão falando de um grupo de pessoas que vivem da venda do consumo, que vivem de compartilhar o estilo de vida. Ao longo da conversa, Kamila destacou a importância do papel dos criadores de conteúdo como agentes transformadores em tempos de crise climática. Ela acredita que os influenciadores têm o poder de disseminar informações de qualidade e inspirar mudanças em massa, citando exemplos de campanhas humanitárias realizadas por influenciadores para o Rio Grande do Sul, recentemente afetado por desastres naturais. "Vivemos em uma economia de opinião, onde as pessoas são influenciadas pelas escolhas de quem acompanham nas redes. Isso pode ser uma poderosa ferramenta para a educação e sensibilização climática." Para Kamila, a jornada de transformação passa pela reconexão com a natureza e pelo papel dos influenciadores em propagar essa consciência. “Eles podem ser protagonistas de uma mudança que vai além do conteúdo de entretenimento, inspirando novos estilos de vida sustentáveis e refletindo sobre como podemos consumir de forma responsável”, concluiu. A Aventura de Construir segue impulsionando diálogos como esse, que conectam a transformação social ao meio ambiente, promovendo um futuro mais sustentável e justo para todos.
- O que é o ODS 17: Colaboração global como caminho para o desenvolvimento sustentável
Você conhece os 17 ODS da ONU? Em 2015, a ONU lançou a Agenda 2030 , que reúne os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esses objetivos têm o intuito de promover um futuro mais equilibrado e inclusivo para o planeta. Entre eles, o ODS 17 destaca a importância das parcerias globais para a implementação e sucesso de todos os outros objetivos . Afinal, sem a união de esforços entre governos, empresas, sociedade civil e comunidades locais , o alcance dessas metas se torna impossível. Vamos entender o papel central do ODS 17 para a construção de um mundo mais sustentável. O que é o ODS 17? O ODS 17 tem como objetivo fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Ele enfatiza a importância da colaboração entre diferentes atores sociais e políticos, reconhecendo que o desenvolvimento sustentável só pode ser atingido por meio de esforços coletivos. Isso inclui parcerias entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, instituições financeiras, setor privado, organizações não-governamentais e comunidades locais. A base do ODS 17 é a cooperação internacional, que precisa ser sólida e duradoura. Por que as parcerias são essenciais? As questões globais, como a desigualdade social, pobreza, mudanças climáticas e crise ambiental , são complexas e interconectadas. Nenhuma entidade ou país pode resolver esses problemas sozinho. O ODS 17 aponta que as parcerias permitem compartilhar conhecimento, tecnologia, recursos financeiros e boas práticas, o que amplia as chances de encontrar soluções inovadoras e eficazes. Além disso, a troca entre diferentes países e setores fortalece a resiliência das nações e comunidades, permitindo que elas estejam mais preparadas para enfrentar desafios futuros. Financiamento e Cooperação Técnica Uma das metas principais do ODS 17 é mobilizar recursos financeiros de forma justa e eficiente. Isso envolve aumentar o apoio financeiro para países em desenvolvimento, especialmente os mais vulneráveis, como pequenas nações insulares e países africanos. No entanto, as parcerias vão além do financiamento . É necessário também fortalecer a cooperação técnica e a transferência de tecnologias que permitam a adaptação às mudanças climáticas, o desenvolvimento sustentável das economias locais e a promoção de sistemas mais inclusivos de saúde, educação e infraestrutura. Capacitação e Fortalecimento Institucional Outro aspecto fundamental do ODS 17 é a construção de capacidades locais. Muitas vezes, países e comunidades enfrentam dificuldades em implementar os ODS por falta de infraestrutura ou de uma gestão eficiente de recursos. Nesse sentido, o ODS 17 promove a capacitação de instituições governamentais, organizações locais e líderes comunitários para que possam coordenar e gerenciar projetos de desenvolvimento sustentável. Isso garante que as soluções sejam desenhadas a partir das necessidades locais e com maior autonomia. Monitoramento e Avaliação do Progresso O ODS 17 também destaca a importância de monitorar e avaliar o progresso na implementação dos outros objetivos. Para garantir que as metas sejam atingidas, é essencial que exista uma governança transparente e um sistema de prestação de contas. Isso inclui o uso de dados confiáveis, acessíveis e atualizados, bem como a criação de indicadores globais que ajudem a medir os avanços. Esse processo permite identificar áreas que precisam de mais atenção e otimizar os esforços globais para o desenvolvimento sustentável. A importância do setor privado As empresas desempenham um papel fundamental na concretização dos ODS. Além de promoverem práticas mais sustentáveis internamente, elas podem participar de parcerias público-privadas que estimulem a inovação e a criação de soluções para problemas sociais e ambientais. O setor privado tem a capacidade de mobilizar grandes quantidades de recursos financeiros e tecnológicos, além de exercer influência direta nas cadeias de produção e consumo. A cooperação entre governos e empresas é vital para atingir o desenvolvimento sustentável em escala global. O papel das ONGs e do Terceiro Setor nas ODS A ONG Aventura de Construir (AdC) tem sido um exemplo prático de como as parcerias locais podem contribuir para o desenvolvimento sustentável . Atuando há 13 anos em comunidades de periferia, a AdC apoia microempreendedores de baixa renda, capacitando-os e oferecendo ferramentas para o desenvolvimento de seus negócios. Esse trabalho está diretamente alinhado com diversos ODS, como o ODS 1 (Erradicação da Pobreza), ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e, especialmente, o ODS 17. A AdC mobiliza parceiros do setor privado e organizações internacionais, criando uma rede de apoio que fortalece as economias locais. O impacto gerado por essa organização mostra o poder das parcerias na construção de comunidades mais resilientes e autossuficientes , alinhadas com os princípios da sustentabilidade e da inclusão social. Ao fortalecer os laços entre diferentes setores e promover o desenvolvimento de lideranças comunitárias, a AdC ajuda a transformar realidades, provando que o ODS 17 é uma peça chave para a construção de um mundo mais justo e equitativo. Essas parcerias colaborativas são essenciais para enfrentar os desafios globais e caminhar rumo a um futuro sustentável. Apoie o desenvolvimento sustentável Sua doação para a ONG Aventura de Construir ajuda o desenvolvimento sustentável e social do empreendedorismo brasileiro. Faça a diferença hoje! Saiba como apoiar .
- Joias da Superação - Podcast Empreendendo na Periferia #3
Conheça a história da empreendedora Shirlei Taquariano, da Boutique Taquariano! O Podcast Empreendendo na Periferia é um espaço onde histórias reais e dicas práticas se encontram para fortalecer o empreendedorismo que nasce das periferias do Brasil. É uma produção da Aventura de Construir, a AdC, ONG que atua no apoio ao crescimento pessoal e a transformação socioeconômica desse público, os microempreendedores das periferias , promovendo sua formação e fortalecimento. A cada episódio, traremos convidados especiais que compartilham suas experiências, desafios e sucessos no mundo do empreendedorismo . São verdadeiros protagonistas de suas vidas, seus negócios e suas comunidades. Nos siga nas plataformas de áudio e nas redes sociais para não perder nenhum episódio. Apresentação de Leonardo Alqualo Produção de Leonardo Alqualo Edição de Vinicius Dutra
- Sustentabilidade, comunicação e reputação
A cada mês aqui no blog da AdC, refletimos sobre como cada empreendimento pode se tornar um membro ativo na sociedade e agir em prol de causas que transformam, como ações de responsabilidade social e ambiental. Empreendedores têm buscado implementar práticas verdes, ações de responsabilidade social e se inserir nos conceitos de ESG, que prevê Governança Ambiental, Social e Corporativa como forma de impactar positivamente tanto seu negócio como a sociedade. Relacionar os negócios para estes princípios também atende uma demanda crescente da sociedade, consumidores e investidores acerca das questões ambiental. Mas, para que essas práticas sejam conhecidas, validadas e entendidas em meio a era digital em que estamos inseridos é importante comunicar e divulgar . Mas por que vale a pena comunicar? Segundo o Portal da Indústria, 1 a cada 3 brasileiros está disposto a pagar mais caro por um produto fabricado de maneira ambientalmente correta, além de que 38% também estão preocupados com os impactos da produção sobre o meio ambiente. Ou seja, comunicar de forma assertiva e transparente suas práticas verdes e de responsabilidade social pode ser sim uma estratégia para se destacar da concorrência. Além disso, tornar pública essas ações podem gerar identificação e fortalecer a conexão com os consumidores e todas as pessoas, grupos e entidades que têm interesse ou são afetados pelas suas atividades. O que você como empreendedor comunicar para seus públicos pode contribuir significativamente para suas negociações. Relacionar a imagem do seu negócio a consciência ambiental e social que ele possui tem o poder de trazer benéficos. Uma empresa que influencia positivamente a sociedade na qual está inserida merece que isso seja atribuído a sua reputação. Por isso, te convido a pensar em formas de comunicar o impacto positivo que seu negócio tem causado, pois, se posicionar apropriando-se destes atributos pode contribuir significativamente para suas negociações e, como consequência, aumentar suas vendas.











