top of page

Se com isolamento não se pode fazer quadrilha, comida e decoração são a solução

O isolamento social trouxe distanciamento e com ele, a impossibilidade de festejar em eventos típicos, como a nossa tão querida festa junina: ficamos sem arraial, formação de quadrilha junina e outras danças típicas. Mas, os empreendedores, sempre atentos ao mercado e as necessidades do público, acharam uma solução para confraternizar, sem aglomerar e trazer alegria em meio às más notícias.

Norma Nogueira, empreendedora do ramo de eventos, mora e trabalha na zona Oeste de São Paulo, no Jardim Canaã. Ela organiza festas e eventos com foco em casamentos e aniversários em sítios e chácaras, mas em período de quarentena, Norma teve que se reinventar, pois era justamente a aglomeração de pessoas que garantia o sucesso de seus eventos.

E AGORA, O QUE FAZER? PARO E DESISTO OU ESPERO O ISOLAMENTO TERMINAR?

Nem um, nem outro! A empreendedora buscou soluções com criatividade e ímpeto para desenvolver suas novas atividades. Pesquisou e encontrou a melhor forma de se reinventar: começou a fazer comidas para vender em marmitas prontas.

Empreendedores têm de estar sempre com o olhar atento, e Norma é um exemplo vivo desta atitude: quando chegou o mês de junho, ela verificou que esse é o período da nossa tão carismática festa junina, então se perguntou, “Como posso aproveitar isso?”.

A solução foi incrementar seu cardápio com comidas típicas de festa junina e divulgar nas redes sociais, com venda de kits e entregas em domicílio. No início o movimento foi devagar, mas quando as pessoas viram a possibilidade de confraternizarem em casa, com os seus familiares e deixar um pouco de lado as preocupações, a venda de produtos típicos de festa junina e kits elaborados para ocasião, “bombaram”!!

Os produtos de cada kit variam de acordo com o gosto do cliente, os principais foram: paçoca, quentão, cachorro-quente, bolo de milho, canjica, arroz doce, maçã do amor, cuscuz paulista, creme de cural entre outros. Dá água na boca só de pensar!

Outras pessoas também sentiram falta do clima de festa e colocaram a mão na massa e proporcionaram um dia diferente para toda a família, como é o caso de Carlos Raposo, morador da Zona Sul de São Paulo. Carlos, sua esposa e suas filhas se uniram, decoraram a casa e se vestiram a caráter, até o cachorrinho de estimação, Tobias, entrou no clima junino. 

Ana Paula, moradora da periferia oeste de São Paulo, também fez sua caracterização e decoração para comemorar a data e animar o clima entre os familiares. E para fazer tudo isso não precisou gastar nada, usou retalhos e papéis que tinha em casa. A empolgação foi tanta que ela compartilhou o cenário junino com os participantes do grupo do projeto “A Realidade Empreendedora”.

A partir destas histórias, é possível perceber a união, perseverança e espírito de alegria para com a vida. Não importa o local ou a região, mas a esperança por dias melhores! Se inspire com estas histórias e lembre que cada um de nós pode mudar um pouco o clima e deixar a vida um pouco mais leve. E para isso, ninguém precisa de muito!!

Valorizar um olhar positivo, a alegria e outros bons sentimentos nos ajuda diariamente a atravessar os mares turbulentos … e com quanta criatividade!

bottom of page