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Primeira capacitação do ano: De um jeito novo!

A partir da discussão realizada durante a reunião de planejamento, em dezembro de 2019, identificamos a necessidade de envolver mais os microempreendedores na execução das capacitações.

Um dos principais objetivos da primeira capacitação do ano foi identificar os maiores desafios vivenciados por microempreendedores e apresentar soluções possíveis a partir de histórias reais.

Na preparação do conteúdo, revisitamos fichas de assessoria, entrevistas e conversas que escuto durante e ao término das capacitações. Com todos estes materiais, identificamos algumas frases recorrentes dos microempreendedores ditas em diversos momentos de suas vidas. Frases que expressavam insegurança, dúvidas, medos… Mas também detectamos as soluções que estas pessoas encontraram para superar alguns dos problemas mencionados.

Com esta ideia na cabeça convidamos três microempreendedoras para comentar suas experiências a partir dos tópicos propostos.

Fernanda Hitos nos contou sobre o esquema de permuta. Ela não possuía dinheiro para garantir um espaço numa feira, realizada no Beco do Batman em São Paulo, mas com criatividade e disposição solucionou o problema: ajudou na organização do evento em troca de um lugar para expor suas biojoias.

Aline e Cris inspiraram a todos com a história do “Reino das Fraldas”, com planejamento, organização e cautela superaram uma série de desafios. Possuem um atendimento personalizado: elas realizam as entregas de seus produtos de carro, por mais que gastem um pouco mais, ficaram conhecidas pelo acolhimento. E não só por isso, elas nos contaram que desde o momento que entram no carro até a última entrega, disparam um jingle. A música anima as crianças do bairro e anunciam a chegadas das meninas do “Reino das Fraldas”.

Nea compartilhou que, no começo de seu empreendimento, era extremamente insegura e desorganizada. Começou participar das capacitações de Aventura de Construir, e conseguiu identificar quais eram suas maiores dificuldades e se mobilizou para solucioná-las. Deixou claro que não adianta especular, é preciso de ação e persistência.

A capacitação foi dinâmica e as microempreendedoras foram também multiplicadoras de conhecimento e inspiração. Muitos participantes dividiram seus anseios e experiências e perceberam que não estão, de fato, sozinhos. O encontro também permitiu que os participantes pudessem refletir sobre como se enxergam, e perceber, que, às vezes, também reproduzem os mesmos preconceitos que os atingem. É preciso estar atento e desconfiar de soluções milagrosas.

Após a capacitação recebemos algumas mensagens de agradecimento, compartilhamos uma delas:

“Muito obrigado adorei a palestra.. Parabéns. Por acredita no sonho de cada um.. Estava pensando em desistir..Mais hoje ganhei fôlego.Obrigado mesmo. Que Deus abençoe vcs mais e mais”

Adriano Santana França.

Fichas de avaliação:

  1. Cerca de metade dos participantes já possuem um negócio e a outra pretende abrir nos próximos três meses.

  2. Quando indagados sobre o motivo que os levaram a abrir um negócio, a maioria responde que sempre teve este sonho, que está relacionado a algo que sempre desejaram fazer. Alguns relatam que o fato de ficarem desempregados influenciou para tal.

  3. As dificuldades mais recorrentes no processo de desenvolvimento e continuidade do negócio:

  4. Dinheiro para investir no negócio

  5. Organização e planejamento

  6. Insegurança

  7. Divulgação da marca

  8. Os participantes relataram sair da capacitação levando em consideração as seguintes premissas para seguir:

  9. Valorização própria

  10. Planejamento e organização (registro de receitas e despesas, conhecimento teórico para uma prática segura)

  11. Rede de ajuda comunitária (aprender com o outro que está próximo, não ter vergonha nem medo de perguntar)

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