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Aventura de Construir: Ponto de encontro entre pessoas, financiadores e negócios

ESG - O caminho da transformação, uma nova série da AdC



Por Ana Luiza Mahlmeister


Para avançar nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) a AdC investe em recursos humanos e governança


A responsabilidade educativa frente ao terceiro setor, a sociedade civil e as empresas está no DNA da Aventura de Construir (AdC). No conceito ESG – sigla em inglês para políticas ambientais, sociais e de governança, –  a AdC é a ponte entre os empreendedores de baixa renda e empresas que queiram apoiar o desenvolvimento social e econômico de pequenos negócios da periferia.

“Conhecemos a fundo a realidade desses empreendimentos beneficiários últimos desse apoio, e sabemos como alavancar as iniciativas dentro da lógica empresarial”, afirma Silvia Caironi, Presidente da AdC.

Como Organização não Governamental (ONG), a AdC não gera lucro, precisa crescer e se autossustentar. Por meio da governança, tanto interna quanto externa, fortalece seu papel de ente intermediário entre os negócios e os financiadores. Trabalhando com investimento social privado (ISP), tem na transparência e normas de compliance os pilares para avançar nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das ações sociais.


A AdC reúne competências que abrem oportunidades para o desenvolvimento dos microempreendedores.


“As empresas que nos apoiam precisam dessa ponte para chegar ao empreendedor na ponta e gerar impacto sustentável e mensurável”, diz Silvia.

Por estar próxima dos protagonistas dos pequenos negócios, a AdC tem recursos para dialogar e entender suas necessidades.

“Um dos pilares é a governança que alavanca as parcerias das várias instituições que apoiam os negócios alcançados pela AdC”, afirma Silvia.

Além de balanço auditado desde 2015, a AdC conta com um conselho diretor, conselho fiscal, assembleia e conselho consultivo, órgãos integrados por pessoas experientes em suas áreas e competências, compostos por representantes de empresas, universidades e terceiro setor.

“Seguimos políticas de privacidade segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e transparência das atividades por meio desta sessão no nosso site (www.aventuradeconstruir.com.br), manual de processos institucionais e jornada de desenvolvimento dos recursos humanos: são pessoas e procedimentos que sustentam todo o trabalho da AdC”, diz Silvia.

Pelo segundo ano consecutivo o balanço foi auditado pela consultoria KPMG em uma prestação de serviços pro bono, facilitando o controle interno dos apoiadores.

“A auditoria realizada por uma das quatro maiores consultorias do mundo garante a credibilidade e transparência exigida pelos financiadores”, afirma Silvia.

Todo esse trabalho precisa de visibilidade. No final do ano passado a AdC lançou o livro “Brilhos da Periferia – Narrativas de Empreendedorismo e Resiliência” que reúne as histórias transformadoras de 18 empreendedores que foram entrevistados sobre a origem de seus negócios e seu desenvolvimento. O livro teve apoio de empresas e institutos do terceiro setor, e o lançamento uniu os empreendedores e representantes de empresas, bancos, multilaterais e universidades.


Outro instrumento que pode facilitar a relação com a sociedade civil e as empresas na lógica de ESG é o Fundo Patrimonial “Já Devagar e Sempre”, disponível no site da Aventura de Construir para realizar doações, com opção de contribuições, regulares ou esporádicas. Trata-se de um fundo de caráter permanente, com capital intocável, formado por recursos advindos de doações de pessoas físicas e/ou pessoas jurídicas, investidos no mercado financeiro por gestor profissional. Os rendimentos serão recursos livres para financiamento de custos fixos e o desenvolvimento da Aventura de Construir em perpetuar a própria missão.


“Construindo pontes entre empreendedores e apoiadores, a AdC mostra na prática uma lógica oposta ao assistencialismo, com impactos mensuráveis e que perduram no tempo”, diz Silvia.

Vivemos eventos extremos do clima, com enchentes que atingem muitas famílias da periferia.

“Esse público pode ter seu negócio, apoiar suas famílias e gerar empregos”, ressalta Silvia.

Um dos muitos exemplos deste caminho é a da Boutique Taquariano, que como muitos outros negócios apoiados pela AdC, começou com pouco e conseguiu evoluir. Shirley Taquariano era funcionária da área de limpeza de uma multinacional e decidiu revender semijoias. Hoje lidera um grupo de 40 vendedoras. 


“São muitos os exemplos inspiradores, que começam de forma simples e cresceram com o apoio de cursos de administração e consultoria para o plano de negócios, alcançando o tão almejado equilíbrio financeiro”, destaca Silvia.

Para ela, essas iniciativas mostram o potencial de iniciativas sustentáveis e duradouras das periferias. “É uma construção conjunta que tem o apoio dos financiadores e aliados neste caminho educativo”.


Nesse processo entram os cursos oferecidos aos empreendedores, o portal informativo (www.aventuradeonstruir.org.br), o podcast sobre os negócios, o livro “Brilhos da Periferia”, e em breve a finalização da tradução para o inglês das entrevistas com os empreendedores para que essas experiências ganhem o mundo.

“São histórias de trabalho que transformam vidas, tendo a AdC como ponto de encontro e as pessoas como referência, protagonistas de suas vidas e negócios”, conclui Silvia.

Mais do que uma sigla ou conceito, a ESG se revela na AdC com a construção do bem comum apoiado em pessoas.




 
 
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